Sou eu! Não sei porque raios de neurônios, memória genética, RH negativo ou outras causas secretas sou tremendamente sensível às mudanças atmosféricas. Baixa pressão atmósférica, eletricidade no ar, tempestades...me afetam e me derrubam assim como um belo vento frio me desperta para a vida.
O calor me transforma (como diz Fernando Pessoa num poema: eu que não tenho tido paciência para tomar banho...e nem pentear os cabelos) em feia adormecida sem príncipe, a fibromialgia me impede de dar os passeios a pé que tanto gosto...e uma vontade infinita de dormir, e o pior dormir sem descansar como se eu tivesse o cansaço ancestral acumulado.
O dr. Oliver Sacks ia adorar me conhecer e observar meus sintomas...muitos deles já descritos em Enxaqueca.
Quando acordo com sono, cansada, vontade de chorar sem motivo, uma fome arrasadora de pão e carboidrado já sei que ELA vem aí...e o pior é que vem por etapas, num dia eu tenho essa fome gigantesca( pareço um poço sem fundo querendo devorar pedras e tijolos) e sonolência, depois vem a vontade de chorar não sei porque, num outro dia vem o vômito...caramba! Não consigo combinar um programa, um passeio, uma visita porque nunca sei como vou estar no dia marcado. E não me venham com explicações falsamente psicológicas dessas de revistinhas femininas...Eu quero sair, eu quero encontrar pessoas, eu quero me comunicar enfim eu quero viver mas meu corpanzil não me acompanha, sabota meus desejos de viver.
Quando não é tudo isso é tudo aquilo da rinite alérgica...as águas escorrendo pelo nariz e olhos,
lábios partidos, tosse seca, nariz e ouvidos tapados (para quem já é surda piora uma barbaridade).
Descobri que existe uma rara forma de "depressão sazonal de verão" com poucas pessoas premiadas com ela ao redor do mundo...meus neurônios gostam de coisas raras então eu tenho a tal depressão reversa...quando todos saem para o mar, para o sol eu quero entrar numa câmara frigorífica. Vivo enclausurada em ambientes com ar condicionado e se saio nas horas mais quentes tenho medo de desmaiar na rua. O sol me "ataca" como diz uma sofredora do mesmo mal numa reportagem do NY Times. Pelos menos sei que não estou inventando moda, a coisa existe e eu tenho...deve evitar ambientes quentes e fechados, sair nas horas de sol forte, evitar luz e claridade, e dobrar a dose habitual de fluoexetina que tem sido meu apoio químicos nos últimos anos...
O pior é quando dizem você se entrega...saia, passeie, converse com as pessoas, tudo isso justamente quando você tem vontade de se meter muna caverna geladinha e hibernar no verão.
Todo mundo aceita que alguns não gostem de comer carne ou tomar leite, não bebam ou bebam um pouco além da conta...mas parece que há uma conspíração contra os que sofrem de depressão no verão que é segundo a grande maioria a estação do sol e da alegria...quando para os sofredores de "summer sad" (disturbio afetivo sazonal de verão em inglês, SAD é uma sigla e não a palavra TRISTE atenção tradutores automáticos).
Tanto cansei de explicar as minhas singularidades que desisti, passo por chata, egoista, fria, antisocial ou o que queiram e só discuto esses assuntos com pessoas muito MUITO amigas e com meu psiquiatra.
Ou coloco no meu blog que virou meu caderno de anotações pessoais, é mais fácil ter esse caderno virtual porque não ocupa espaço físico.
ONTEM EU TIVE MUITA FOME, HOJE TIVE MUITO SONO...ELA VEM AI!!!! SOCORRO!!!
OUTRA HORA REVISO OS ERROS...AGORA VOU VER SE POSSO ME ESCONDER...
O calor me transforma (como diz Fernando Pessoa num poema: eu que não tenho tido paciência para tomar banho...e nem pentear os cabelos) em feia adormecida sem príncipe, a fibromialgia me impede de dar os passeios a pé que tanto gosto...e uma vontade infinita de dormir, e o pior dormir sem descansar como se eu tivesse o cansaço ancestral acumulado.
O dr. Oliver Sacks ia adorar me conhecer e observar meus sintomas...muitos deles já descritos em Enxaqueca.
Quando acordo com sono, cansada, vontade de chorar sem motivo, uma fome arrasadora de pão e carboidrado já sei que ELA vem aí...e o pior é que vem por etapas, num dia eu tenho essa fome gigantesca( pareço um poço sem fundo querendo devorar pedras e tijolos) e sonolência, depois vem a vontade de chorar não sei porque, num outro dia vem o vômito...caramba! Não consigo combinar um programa, um passeio, uma visita porque nunca sei como vou estar no dia marcado. E não me venham com explicações falsamente psicológicas dessas de revistinhas femininas...Eu quero sair, eu quero encontrar pessoas, eu quero me comunicar enfim eu quero viver mas meu corpanzil não me acompanha, sabota meus desejos de viver.
Quando não é tudo isso é tudo aquilo da rinite alérgica...as águas escorrendo pelo nariz e olhos,
lábios partidos, tosse seca, nariz e ouvidos tapados (para quem já é surda piora uma barbaridade).
Descobri que existe uma rara forma de "depressão sazonal de verão" com poucas pessoas premiadas com ela ao redor do mundo...meus neurônios gostam de coisas raras então eu tenho a tal depressão reversa...quando todos saem para o mar, para o sol eu quero entrar numa câmara frigorífica. Vivo enclausurada em ambientes com ar condicionado e se saio nas horas mais quentes tenho medo de desmaiar na rua. O sol me "ataca" como diz uma sofredora do mesmo mal numa reportagem do NY Times. Pelos menos sei que não estou inventando moda, a coisa existe e eu tenho...deve evitar ambientes quentes e fechados, sair nas horas de sol forte, evitar luz e claridade, e dobrar a dose habitual de fluoexetina que tem sido meu apoio químicos nos últimos anos...
O pior é quando dizem você se entrega...saia, passeie, converse com as pessoas, tudo isso justamente quando você tem vontade de se meter muna caverna geladinha e hibernar no verão.
Todo mundo aceita que alguns não gostem de comer carne ou tomar leite, não bebam ou bebam um pouco além da conta...mas parece que há uma conspíração contra os que sofrem de depressão no verão que é segundo a grande maioria a estação do sol e da alegria...quando para os sofredores de "summer sad" (disturbio afetivo sazonal de verão em inglês, SAD é uma sigla e não a palavra TRISTE atenção tradutores automáticos).
Tanto cansei de explicar as minhas singularidades que desisti, passo por chata, egoista, fria, antisocial ou o que queiram e só discuto esses assuntos com pessoas muito MUITO amigas e com meu psiquiatra.
Ou coloco no meu blog que virou meu caderno de anotações pessoais, é mais fácil ter esse caderno virtual porque não ocupa espaço físico.
ONTEM EU TIVE MUITA FOME, HOJE TIVE MUITO SONO...ELA VEM AI!!!! SOCORRO!!!
OUTRA HORA REVISO OS ERROS...AGORA VOU VER SE POSSO ME ESCONDER...
A mulher barômetro - a saga continua...
O texto acima é de 2009 - mas tudo continua como antes - talvez pior porque estou mais velha...
Ontem em Sampa a temperatura subiu muito (uns 30 graus?) apesar de ser outono.
Antes de eu olhar o termômetro já sabia pelos sinais que meu corpo emite: parecia que do centro do meu corpo saia um calor vulcânico, uma sonolência terrível e a sensação de fome insaciável de carboidratos, que os pesquisadores associam com a falta de serotonina, uma tontura como se estivesse num barco ou durante um terremoto.
Se a temperatura continuar alta já sei que tenho que dobrar a dose do medicamento. Mas é horrível me sentir escrava das variações meteorológicas, principalmente porque meu corpo dá sinais e fica mal antes de que o fenômeno aconteça, quando se está armando uma tempestade fico totalmente sensível. É muito chato.
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