terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Depressão Sazonal de verão Summer Depression


I have on my bookshelf a small volume, published in 1879, called “The Summer and its Diseases,” by James C. Wilson, M.D., then of the Medical College in Philadelphia. The good doctor notes wisely in the foreword that:
“Man, born to sorrow as the sparks fly upwards, finds some pain in every pleasure, some sadness in all joy, some fear in every hope. The changing seasons remind him that the seed is not quickened except to die, and each one brings to him, as it comes with its many blessings, some new suffering and sickness.”
As a physician who has studied the effects of the seasons on human beings for years, I agree with Dr. Wilson. But as a psychiatrist, I see different types of afflictions that those listed his book, which include sunstroke, dysentery, cholera, fevers, allergies and skin problems. Instead, I see summer depression, mania, anger problems and, of all things, winter- seasonal affective disorder in summer. Here is a quick round-up of these maladies.
Shortly after we identified Winter-SAD, my colleagues and I identified a summer version of the condition, in which people become depressed as the days get longer and hotter, and feel better in the winter. We still don’t know why the summer triggers depressions regularly in some people – perhaps it’s the intense heat or maybe too much light. People with this type of depression often have symptoms that are different from those with Winter-SAD. They often lose appetite, sleep and weight, and are agitated rather than lethargic – all opposite to the typical symptoms of Winter-SAD. In some ways the summer-SAD is more dangerous than the winter version because those who suffer this malady are more likely to feel suicidal (which may go along with their feelings of agitation). Although it may be helpful to avoid heat (for example, by staying in air-conditioned rooms) and too much light (for example, wearing wrap-around dark glasses), the mainstay of treatment is starting antidepressant medications early and staying ahead of the curve as the summer progresses, thereby preventing the depression from deepening. Needless to say, this necessarily involves getting a qualified professional on board.
People with bipolar disorder tend to have problems with being over activated, irritable and angry in the summer. Although many people think of mania as a state of excessive elation and exuberance – which may occur – that is often not the case. The agitation, restlessness and sleep loss that occur with hypomania (a less severe form of mania) often come along with a short fuse and a bad temper – or suppressed anger in those able to restrain themselves.
Again, avoiding intense light is a key form of treatment (short of medication, which may also be necessary). Once again, this can be accomplished by dark glasses, along with avoiding light in the early morning and late evening. Blackout curtains may be helpful to prevent the rays of dawn from waking people too early; and dimming indoor lights (no more than one 60-watt bedside lamp and no bright computer screens) after 9 PM may also be helpful.
Winter-SAD in Summertime
This summer has introduced me to a form of summer distress that I had not previously considered – Winter SAD in summer – an apparent paradox, which I first encountered when Miranda, a long-standing patient of mine, stopped by for a routine office visit.
Light-Therapy
Miranda is a professional in her mid-fifties, who has suffered for many years from typical seasonal affective disorder (SAD) between October and March. Since it is now high summer, I expected her to be doing well, but I was wrong. She complained of all the typical symptoms of her winter depressions: glum mood, low energy, a desire to curl up on her couch in front of the TV, and a serious case of the munchies – “everything that isn’t nailed down,” as she put it. To make matters worse, she said, although she expects to feel this way in the winter and has a whole regimen in place for dealing with her winter SAD symptoms, but she was utterly unprepared for them at this time of year when she typically feels at her best.
“What could be going on?” We both wondered.
Now, I have certainly seen winter SAD occur in summer or at any time of year when the weather is unseasonably foul. That’s how many people with SAD must be feeling in London, where they have been having one of the rainiest summers in living memory. That and all the unpleasantness of having the Olympic Games in one’s back yard is causing many Britons to complain much more than usual, according to a recent article in the New York Times.
Here in the United States, however, we are having one of the hottest summers on record with blazing cloudless skies. So, why should anyone be developing SAD? As I thought about the matter and discussed it with Miranda, the reason became clear. Miranda could not tolerate the hot days, so she was spending her time mainly indoors out of the sunlight. To make matters worse, she was keeping the blinds drawn so as not put too much strain on the air conditioning system. In other words, she was creating winter lighting conditions in mid-summer. To test this theory, I suggested that Miranda use light therapy each morning as she does in the winter, though not for as long (10-15 minutes instead of 30-45 minutes). It worked, and within a few days, Miranda felt her happy summer self again. She plans to keep using the lights until outdoor temperatures settle down and she is able to get outdoors again.
Bottom line for those of you with winter-SAD: It is not simply a winter condition: It is a light-deficiency condition. Any time the light levels fall too low – even in midsummer – you are at risk for symptoms.
Wishing you Light and Transcendence,
Norman
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sábado, 10 de outubro de 2015

DEPRESSÃO, A VISITA DA VELHA SENHORA DE LUIZ CAVERSAN



luiz caversan
É jornalista e consultor na área de comunicação corporativa. Escreve aos sábados.
LUIZ CAVERSAN






Depressão, a visita da 'velha senhora'

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Um amigo querido é quem chama a depressão de "velha senhora". Praticamente uma bruxa, feia, malcheirosa, cabelos amarfanhados, maltrapilha, unhas sujas e exageradamente grandes, dentes ruins, hálito horroroso.
— E de repente sentiu na nuca o hálito fétido e gélido da velha senhora...
Escrevi esta frase tempos atrás, inspirado naquele amigo; faria parte, a frase, de um livro que nunca foi finalizado; há partes, trechos, excertos e uma preguiça (ou recusa...) imensa de ir em frente.
A ideia do livro surgiu quando estava no auge da depressão, e me convenci de que uma das táticas imprescindíveis para enfrentar esta doença é falando sobre ela -o que tenho feito, na verdade, inclusive aqui neste espaço com frequência.
Mas, naquele momento de dor e angústia, escrever sobre "aquilo" seria como limpar a cela em que estava sendo torturado -este pensamento só surgiu também tempos depois, porque quando você está deprimido de verdade, dificilmente formula frases supostamente criativas como esta...
O fato é que à medida que fui me afastando dos eventos mais intensos da depressão -numa parábola que começou lá para 1998/99 e vem até hoje, com o "melhores momentos" acontecendo entre 2002 e 2006-, mais fui desanimando da ideia de um-livro-na-primeira-pessoa-sobre-depressão.
No entanto, acredito que compartilhar experiências, acompanhar os novos tratamentos, estimular o autoconhecimento sejam práticas que ajudam a quem possa estar enfrentando o problema e a mim mesmo, uma vez que as visitas da "velha senhora" prosseguem, embora esparsas. Mas prosseguem, e imagino que terei de conviver com elas para sempre...
Fui diagnosticado como deprimido, com características de transtorno bipolar, pelo dr. Jair Mari, excelente médico, professor da Unifesp e grande cara, quando o procurei, em 1998, porque estava bebendo demais. Morava no Rio, tinha um ótimo emprego, uma boa vida, casamento ok, amigos bacanas, aquela cidade encantadora, mas... Mas, de uma hora para outra, em vez de me encantar e continuar a me envolver com a alegria dos sambas e tais, comecei a ficar mais para "tristeza não tem fim/felicidade sim...", e nem sabia por quê.
Ficava triste a maior parte do tempo, angústia tremenda, pensamentos repetitivos, ansiedades, medos inexplicáveis, incapacidade de concentração, inapetência sexual, irritabilidade extrema, sono, muito sono intercalado com noites em branco; e a bebida estava ali como a falsa amiga que te aconselha certo na hora errada. Ou errado na hora certa, sabe-se lá...
Depois de algumas sessões com o dr. Jair, o veredicto: você não é alcoólatra, você está deprimido e precisa se tratar.
Grande merda, pensei, pelo menos encher a cara é algo que as pessoas conhecem e às vezes entendem e no geral toleram, principalmente no meio em que vivia. Mas, depressão? Ninguém sabia (será que hoje sabe?) direito o que é, como explicar isso pras pessoas na virada do milênio, quando, sim, ela já se definia como a doença da modernidade, mas permanecia envolta em desconhecimentos, ignorâncias e preconceitos, e "remédio de tarja preta" era (será que não é mais?) sinônimo de fraqueza e/ou fracasso social?
Por conta desse desentendimento, do medo e da culpa, os primeiros tempos foram de retração, sofria escondido, tentava fazer de conta que as coisas estavam bem e procurava levar a vida.
Mas as coisas não estavam, a vida não ia, e assim foi-se um casamento de 13 anos, um trabalho de 21 anos, entre outras perdas e danos. Abrindo-se, no entanto, uma avenida de possibilidades de reconstrução, mesmo porque estava tudo destruído à minha volta.
Seguiram-se anos de busca, tratamentos insistência, vitórias, derrotas, muita informação nova foi surgindo (sobretudo e principalmente por meio do livro "O Demônio do Meio e Dia - Uma Anatomia da Depressão", de Andrew Solomon, uma obra fantástica, esclarecedora), e pude perceber que o universo de pessoas com as quais eu me identificava -e que se identificavam com meus relatos- era infinitamente maior do que se supunha, do que eu imaginava e do que a própria sociedade admitia -afinal, somos uma sociedade em é preciso vencer sempre, certo?
Ser deprimido no país da alegria é fogo...
A experiência na pele dos últimos dez anos (e contando...) mostrou três realidades muito significativas: foi possível perceber que, se não consegue curar inteiramente seu transtorno, você pode mantê-lo sob controle e conviver razoavelmente bem com seus sintomas; que aumentou significativamente o número de substâncias às quais se pode recorrer para os tratamentos (desde a fluoxetina até a venlafaxina, passando por paroxetina, citalopran, certralina, bupropiona e outras), assim como constatou-se que o suporte psicológico com terapia da palavra é não apenas satisfatória, mas fundamental na estratégia do enfrentamento dos dias mais "nublados" e tenebrosos. E que já se pode falar mais abertamente da depressão sem que a pessoa à sua frente desvie o olhar ou olhe para você como se estivesse a caminho do cadafalso, com pena e comiseração, senão com desprezo.
Sim, a "velha senhora" ronda, vai e volta e ok que ela teime em fazer suas visitas periódicas. O importante é aprender a detectar os sinais da sua aproximação, perceber quando ela se prepara para atacar, imiscuindo-se, e fortalecer as portas e janela da "casa".
Afinal, esta é a única casa que temos para habitar...

quarta-feira, 15 de julho de 2015

ÓTIMO TEXTO DE PABLO VILLAÇA

DE PABLO VILLAÇA NO FACEBOOK


Praticamente todos os dias recebo mensagens de leitores que, lutando contra a depressão, manifestam uma profunda insegurança com relação à própria capacidade de seguir adiante, expressando também uma frustração óbvia diante da força da doença. Como já escrevi várias vezes sobre minhas próprias experiências como depressivo crônico, creio ser natural que acabe sendo o destinatário de mensagens do tipo - e procuro respondê-las na medida do possível.
Aliás, parte da motivação destas pessoas - desconfio - reside na oportunidade de se abrir sobre o que sentem sem o receio de serem julgadas, já que sabem estar "conversando" com alguém que divide sua ansiedade. Há, infelizmente, um estigma persistente relacionado à depressão. "Por que você não faz um esforço?", "Será que não percebe como tem tudo pra ser feliz?", "Você se entrega demais" - frases assim trazem um julgamento implícito, por mais bem intencionadas que sejam, já que dão a entender que, de certa forma, o depressivo "permite" sê-lo.
Além disso, a depressão, como qualquer doença, reage de maneiras diferentes aos mesmos tratamentos dependendo de cada paciente. Não é incomum que um antidepressivo que funcionou por anos de repente se mostre incapaz de conter uma crise mais forte.
E, no entanto, quando isso acontece, a perversidade da doença envolve levar sua vítima a acreditar que a falha é sua como indivíduo, não de seu metabolismo ou do remédio. E como falar de depressão permanece sendo tabu, cada um de nós sofre calado, frustrado e envergonhado.
É por esta razão que, depois de conversar com uma leitora via inbox esta semana, me senti compelido a compartilhar algo para que, no mínimo, meus companheiros de doença possam ter a certeza de que não estão sozinhos, de que não são "aberrações" ou criaturas fracas.
Não vou citar, claro, o nome da leitora, mas seu desabafo entristecido sobre o fato de lutar há 5 anos contra a depressão me comoveu. Ela parecia acreditar que suas recaídas eram uma falha de caráter que apenas a tornavam um estorvo para seus familiares e amigos.
Pois bem: eu me percebi depressivo pela primeira vez aos 15 anos de idade. Convivo com a doença, portanto, há quase 26 anos - e me medico diariamente há 12.
E em setembro do ano passado, em Porto Alegre, amarrei um cinto em torno do pescoço, prendi a outra extremidade no box do chuveiro de meu quarto do hotel e me preparei para morrer.
Não tive consciência, naquele momento, de que estava prestes a cometer suicídio. Não estava chorando desesperadamente enquanto agia, não havia escrito carta de despedida e nem planejara me matar. Estava na capital gaúcha ministrando um curso e vivia uma crise depressiva que se tornara mais grave em função de várias circunstâncias - entre elas, o fato de ter acabado de anunciar que o Cinema em Cena, que eu criara há quase 17 anos, iria chegar ao fim. O estresse havia provocado um derrame em meu olho direito, o fim do site me entristecia imensamente e a depressão me golpeava há algumas semanas insistentemente.
Sozinho em meu quarto de hotel, após voltar da aula, me entreguei aos velhos pensamentos suicidas e de repente me ocorreu "experimentar" a sensação de morrer.
Apertei o cinto, dobrei as pernas e deixei a gravidade agir. Senti a cabeça inchar de sangue, percebi a pulsação das artérias do pescoço contra o couro do cinto e me dei conta de que se permanecesse assim por mais alguns segundos, desmaiaria. E que isso seria o fim.
E imaginei meus filhos recebendo a notícia de que o papai havia morrido.
Firmei os pés, me ergui e só então, já sentado na cama, chorei de verdade.
A primeira coisa que fiz ao retornar a BH foi procurar a psiquiatra, contar o que havia acontecido e trocar meu medicamento. Aos poucos, melhorei novamente. Sim, os pensamentos suicidas continuam, mas apenas como... pensamentos. Não voltei a cogitar seriamente a hipótese de colocá-los em prática.
Há dias piores e dias melhores. Mas, desde então, não houve muitos dias desesperadores.
Pois a verdade é que a menos que você esteja lidando com uma doença incurável e fatal, o suicídio será - e busco sempre me lembrar disso - uma decisão permanente para um problema temporário. Se eu tivesse hesitado um pouco mais e morrido naquele banheiro de hotel, teria perdido momentos lindos com meus filhos. Teria perdido a reação comovente dos leitores diante do anúncio do fim do Cinema em Cena. Não teria ido à Suécia e a Cannes. Não teria rido tantas vezes com os amigos. Não teria conhecido tantos novos alunos. Não teria escrito sobre a Mulher no Livro de Granito e tantos outros textos. Não teria tanta coisa que apenas imaginar estas quase perdas me deixam agradecido por ter voltado a ficar de pé antes de perder a consciência.
E percebam que esta foi a primeira vez em que cheguei realmente perto de um ato tão extremo - depois de 25 ANOS de depressão.
Esta é a questão, não é mesmo? Um único momento de fraqueza pode ser o bastante para jogar anos e anos de luta no lixo. E é por isto que não só devemos nos manter atentos para os sinais que nossa mente nos envia (a fim de buscarmos ajuda assim que constatamos uma recaída) como também precisamos expressar o que sentimos. Esconder a depressão é como oferecer abrigo a um serial killer na esperança de que este não nos mate - ele pode até se comportar por algum tempo, mas em certo momento aproveitará a vulnerabilidade e a solidão de seu anfitrião para fazer aquilo no qual se especializou.
Portanto... fale sobre como está se sentindo. Compartilhe com as pessoas em quem confia. Ou em fóruns/sites especializados. Discuta com seu psicólogo/psiquiatra/terapeuta. Ou mesmo com um companheiro de depressão via inbox.
E o mais importante: lembre-se sempre de firmar os pés no chão. É o que eu pretendo fazer.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Nossa perplexidade diante da morte.

MAIS FREUD...a angústia do sobrevivente diante da morte. Uma culpa por estar vivo enquando o outro já não está. É como se tivéssemos falhado em alguma coisa. É como se devêssemos algo à pessoa falecida. Como estar vivo, respirar sorrir impunemente se o outro já não pode fazer tudo isso? Penso nos mitos milenares para homenagear ou aplacar os espíritos dos mortos...pegamos nosso sentimento de culpa e atribuimos um sentimento de vingança aos que já se foram...é uma forma da gente se livrar da culpa e tranformá-la em medo. E de repente, nesse processo doloroso para os que ficam aparecem fantasmas vigadores, assustadores...pobres mortos...TÃO IMPOTENTES. RECEBEM A CARGA DE NOSSAS FANTASIAS, DE NOSSOS MEDOS, DE NOSSAS INSEGURANÇAS.
Filmes de mortos-vivos, fantasmas e figuras aterrorizantes se baseia nessa nossa imensa incompreensão da morte...e aparece em todas as culturas, em todas as épocas...cerimônias para homenagear, aplacar os que já não estão.
Parece que mesmo dizendo que a vida é uma droga a gente no fim das contas não deve achar isso, ao imaginar que os mortos estão perdendo grande coisa.
Enfim...precisamos de um tempo de luto para nos reconciliarmos com lembranças, sorrisos e abraços que foram dados...e superar a culpa pelos abraços que não foram dados...É a vida que mal conhecemos, diante da morte que desconhecemos.


Escrito de pois de saber da morte de um vizinho, pessoa querida do meu cotidiano. N]ão era um amigo íntimo mas uma pessoa que eu via sempre.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

DEPRESSÃO NO VERÃO

Some People Get SAD in the Summer

By 
Sad woman in empty swimming pool
Photo: Getty images
Here’s a brief reminder not to assume everyone experiences the world the same way you do: Though you may be pumped for the sunshine-y days of summer ahead, there’s a small minority for whom summer is depressing. Seasonal affective disorder, something we typically associate with winter, happens to some people in the summer. 
Like its winter twin, the summertime version of seasonal depression could be described as an exaggerated version of the way the seasons make most of us feel, according to the scientific literature. Winter depressives tend to eat a lot and sleep a lot; summer depressives, on the other hand, lose their appetite and struggle with insomnia. So it’s kind of like the pattern most brains and bodies follow — even people without these conditions feel sleepier in winter and have a harder time sleeping in the longer days of summer — but in both summer and winter depressives, it reaches a “pathological extreme,” as the authors of one of the earliest journal articles on summer depression, published in 1991, phrased it.
Summer SAD is not as common as the winter version, which itself only affects an estimated 5 percent of Americans, said Norman Rosenthal, a professor of psychiatry at Georgetown University School of Medicine who was part of the research team that first identified both versions of seasonal affective disorder. The summer kind is thought to account for just 10 percent of all SAD cases, by some estimates. And because it’s uncommon, summertime SAD has largely been overlooked by scientists who study seasonal affective disorder. “In the 25 years since it was first described, SAD has been the subject of more than one thousand studies,” writes Joseph Kasof in a 2009 paper on summer-onset depression in the Journal of Affective Disorders. “However, SAD researchers have narrowly focused on winter-SAD … very little was learned about summer-SAD.”
Consequently, scientists don’t have a good idea of how to treat summertime depression. Winter SAD can usually be managed with light box therapy — brief, daily exposure to a light that simulates daylight — since the disorder is thought to be triggered by the season’s lack of sunlight. But it’s not clear what, exactly, causes summertime depression: Is it the heat, or too much sunlight, or both? Anecdotally, at least, it seems to be the bright light. “Some of these people say things like, The light cuts through me like a knife,” Rosenthal said.
For summer depressives, the best guess scientists currently have is to take the opposite approach: stay inside, curtains drawn, fans and air-conditioning operating at full blast. Even still, any relief gained is fleeting, Rosenthal said. “The trouble with cold therapy, which might be seen as the equivalent of light therapy, is that it doesn’t seem to last,” Rosenthal said. “If you’re in the cool air conditioning, it helps you while you’re in it, but then when you go outside — my patients have described it as being hit by a wall of heat.” Any benefit gained from the time indoors in the cool disappears, he said.
With winter depression, there is at least the small comfort that everyone else is hunkered down in their apartments watching Netflix, too. Summer depression, on the other hand, can feel isolating, like you’re missing out on some big party. “They’re hiding in their dark rooms, and they feel like they’re not part of this great pageant that’s going on outdoors, in the swimming pools and going for hikes,” Rosenthal said.
According to the National Alliance on Mental Illness, an even smaller fraction of people experience seasonal depression in both summer andwinter, “while feeling fine each fall and spring, around the equinoxes.” More evidence that the world would be a happier place if it were around 65 degrees, forever and always. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A DEPRESSÃO AJUDA A CRESCER - ENTREVISTA COM ANDREW SOLOMON


La carcajada que a veces suelta Andrew Solomon es capaz de reconciliar con la vida a cualquiera. ¿Quién podría decir, a primera vista, que ha atravesado demasiadas veces una depresión a lo largo de su vida? Sus ojos transmiten constantemente a su interlocutor que uno puede hablar de lo que desee, abrirse en canal como ha hecho él no sólo en El demonio de la depresión -finalista del Premio Pulitzer-, volumen que acaba de actualizarse y reeditarse en España, sino también en sus conferencias   LEIA A ENTREVISTA NO LINK.



http://www.elmundo.es/salud/2015/02/17/54e241e0268e3e9d598b456f.html