sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Depressão Crônica, que vai e volta...tentando entender.

Já descobri que sou uma MULHER BARÔMETRO, que as variações atmosféricas me atingem de um modo muito marcante. É só uma tempestade começar a se armar que tenho ataques de sonolência, mal estar e tudo de ruim que acompanha essa turbulência meteorológica e pessoal.


Agora, depois de um período conturbado, em que a fluoxetina parece não funcionar mais para me ajudar a viver estamos (com ajuda do meu psiquiatra) testando um novo medicamento e novas dosagens.
É um período em que o desejo de melhorar pode mascarar os reais efeitos do remédio...e tenho que prestar muita atenção para saber distinguir se estou melhor ou se estou com vontade de achar que estou melhor.


Há muito tempo já aprendi a mandar à merda (em silêncio, com expressões faciais, etc) aquelas pessoas que diante da palavra depressão dizem, ai deixa disso, vai passar, sai dessa cama, faz uma viagem...ou pior ainda vêm com insinuações religiosas ou de auto-ajuda...maldita boa intenção, vá para o inferno juntar-se às outras boas intenções que lá habitam.


Além do efeito devastador da depressão no corpo e no ânimo, a culpa fica martelando o tempo todo. Culpa por tudo, desde não fazer a lição de casa, não tomar banho até a fome que assola o mundo.


Comigo ocorre o fenômeno da mudez seletiva, não consigo telefonar e conversar com pessoas queridas, não tenho o que dizer, tenho medo de que me perguntem como eu vou e eu não saiba responder.  Só consigo conversar com meu psiquiatra, afinal pago para falar de mim e tentar sair do sarcófago.
Consigo dizer bom dia aos empregados do prédio e até trocar palavras simpáticas com estranhos...mas isso não é conversar, é só troca de civilidade. Também consigo trocar ideias com amigos virtuais. Nesses tempos escuros para mim a internet e as redes sociais são uma tábua de salvação. Consigo tocar um blog sobre surdez, lendo e selecionando notícias sobre o assunto, estou até conseguindo fazer este texto. E me pergunto será efeito da dose dupla do novo antidepressivo? Espero sinceramente que sim. Já aprendi ao longo de tantos anos que não quero me livrar dos remédios, quero é encontrar um remédio que me ajude a viver. Que me ajude a não desejar desligar o botão e simplesmente deixar de ser.


O assunto suicído é sempre um parceiro da depressão, e às vezes aparece como forma de desejo de expirar, desejo de acabar como quem apaga a luz, nada de suicídos dramáticos, sangrentos, matéria de capa e de investigações policiais. Porque a velha culpa também rege a vontade de desaparecer. Desaparecer mas sem causar problemas para os outros. Morrer sem manchar a calçada de sangue. Sem despertar nenhuma culpa nos vivos. Sem que os vivos fiquem queimando os neurônios perguntando o que eu deixei de fazer?


Depressão, como toda e qualquer doença é um  problema pessoal, mas como somos seres gregários, por escolha ou falta de opção, nossos atos se refletem nos outros. Daí a vergonha de  passar meses sem telefonar para pessoas queridas, a vergonha de passar dias sem querer sair de casa, sem trocar de roupa, sem conseguir passear, me divertir, ir ao cinema, fazer ou receber visitas. Um sono absurdo, uma fome feroz (falta de serotonina?), falta total de qualquer sentimento de prazer, abandono de tudo aquilo que a gente sempre gostou...e tudo isso acompanhado de uma enorme dor, uma dor penetrante, gritante, indefinida. Falta de qualquer esperança de saída, de futuro.  E o click de apagar, ideia constante.
 O simples fato de poder escrever sobre isso me consola, estou podendo fazer alguma coisa, agora estou ligeiramente viva, batucando nas teclas. Espero que dure essa trégua.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Enxaqueca pode aumentar o risco de depressão, diz estudo

Enxaqueca pode aumentar o risco de depressão, diz estudo

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,enxaqueca-pode-aumentar-o-risco-de-depressao-diz-estudo,804404,0.htm 

De acordo com pesquisadores, pessoas com depressão clínica também teriam grandes chances de sofrer dores de cabeça latejantes

29 de novembro de 2011 | 9h 12

Reuters
Pessoas que sofrem com dores de cabeça muito fortes correm mais riscos de desenvolver depressão clínica, sugere um novo estudo, realizado por especialistas do Canadá. A pesquisa, publicada na revista Headache (dor de cabeça em português), ainda sugere que as pessoas com depressão clínica também têm grandes chances de ter enxaqueca. De acordo com os pesquisadores, porém, essa segunda descoberta pode ter sido feita ao acaso.
Pesquisa mostoru que pessoas com enxaqueca têm 80% mais probabilidade de desenvolver depressão - Arquivo/AE
Arquivo/AE
Pesquisa mostoru que pessoas com enxaqueca têm 80% mais probabilidade de desenvolver depressão

Para a líder da equipe, Geeta Modgill, da Universidade de Calgary, aqueles que sofrem de enxaqueca e depressão precisam conhecer os sinais de ambos os males, já que sofrer de um deles pode significar vir a ter o outro.

Enxaquecas são dores de cabeça latejantes, às vezes em apenas um lado da cabeça, que podem vir acompanhadas de náuseas e sensibilidade à luz. Às vezes, elas podem ser precedidas de perturbações visuais conhecidas como 'auras'. Depressão é um transtorno mental grave definida por um conjunto de sintomas que podem incluir a tristeza, a insônia, a fadiga e dormência emocional.

Para realizar esse novo estudo, a equipe de Modgil utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde da População Canadense, que avaliou mais de 15 mil pessoas, a cada dois anos, entre 1994 e 2007. No geral, cerca de 15% delas tiveram depressão e cerca de 12% sofreram enxaquecas ao longo desses 12 anos.

Casos de depressão foram significativamente mais comuns entre as pessoas que apresentaram enxaqueca no início do estudo - 22% dos pacientes com enxaqueca também tinham depressão, versus 14,6% daqueles que não tinham a doença.

Esse fato mostrou que pessoas com enxaqueca têm 80% mais probabilidade de desenvolver depressão do que pessoas sem essas dores de cabeça. A ligação também se manteve quando foram analisadas outras influências, como idade e sexo.

Pessoas com depressão também mostraram ter 40% mais probabilidade de desenvolver enxaqueca do que os não deprimidos, mas essa relação não era tão forte quanto a primeira. Além disso, a associação desapareceu quando os dados foram ajustados para o estresse e o trauma de infância.

Segundo os pesquisadores, certas situações vividas na infância podem alterar a forma como o cérebro responde ao estresse mais tarde, mas este tipo de estudo não serve para destrinchar os efeitos biológicos. A pesquisa também não pode determinar causa e efeito para o link percebido entre a depressão e a enxaqueca.

Apesar de nenhum mecanismo evidente, Geeta Modgill afirmou que 'algo está acontecendo aqui', merecendo ser estudado. "O próximo passo deve focar em como explorar esta informação e de que forma ela poderá ser usada por médicos", disse a pesquisadora.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entender a fibromialgia - se voce conhece alguém que tem fibromialgia saiba que...

http://mayo12.blogspot.com/2006/06/amas-alguien-con-fibromialgia.html 

¿Amas a alguien con Fibromialgia?

¿Amas a alguien con Fibromialgia?Norma I. Agrón(Inspirado en una carta de Bek Oberin)

El propósito de esta artículo es ayudar a personas que conocen a alguien con Fibromialgia a entenderlos mejor)

Si amas a alguien con fibromialgia sabrás que padecemos de dolores severos que varían de día a día y de hora en hora. Esto no lo podemos predecir. Por eso queremos que entiendas que a veces tenemos que cancelar cosas en el último momento y esto nos molesta tanto como a ti. No pienses que somos informales ni que ponemos falsas excusas, es que no nos encontramos bien, no pienses que te engañamos porque es duro para nosotros tener que hacerlo.Queremos que sepas que nosotros mismos tenemos que aprender a aceptar nuestro cuerpo con sus limitaciones, y no es fácil.

Es una lucha diaria que a veces nos viene larga y dura de aceptar. No hay cura para la fibromialgia pero tratamos de aliviar los síntomas a diario. No pedimos ni queremos padecer de esto. Nosotros no hemos elegido padecer esta enfermedad toda la vida.Muchas veces nos sentimos abrumados y no podemos lidiar con más tensiones de las que tenemos. Si es posible no le añadas más tensiones a mi cuerpo.

Aunque nos veas bien, no nos sentimos bien. Nos vemos obligadas a aprender a vivir con un dolor constante la mayoría de los días. Hemos tenido que aprender a disfrutar de la vida con un dolor crónico. Cuando nos ves felices no necesariamente quiere decir que no tenemos dolor, simplemente que estamos lidiando con él. Que queremos vivir sobre todas las cosas. Algunas personas piensan que no podemos estar tan mal si aparentemente se nos ve bien. El dolor no se ve. Eso es uno de nuestros grandes inconvenientes.

Esto es una enfermedad crónica "invisible" y no es fácil para nosotros tenerla y sobrellevarla. La sufrimos la mayoría de las veces en silencio porque somos conscientes de que no se nos entiende. Eso nos provoca un gran desaliento y frustración porque no sólo tenemos que soportar los dolores sino enfrentarnos a la incomprensión e incredulidad de amigos, pareja y médicos.Entiende, por favor, que porque no podamos trabajar como antes no es que seamos vagos.

Nuestro perfil psicológico demuestra que la mayoría de nosotros hemos sido personas hiperactivas en nuestra vida y nos hemos visto obligados a cambiar de forma de ser. Si hemos llegado a la enfermedad, en muchos casos, ha sido por exceso de stress en nuestras vidas. Nuestro cansancio y dolor es impredecible y debido a esto tenemos que hacer ajustes en nuestro estilo de vida. Algo que parece sencillo y fácil de hacer para ti, no lo es para nosotros, y puede ocasionarnos mucho cansancio, dolor y frustración el no poder hacerlo. No necesariamente algo que hicimos ayer lo podemos hacer hoy, pero tampoco quiere decir que no volvamos a ser capaces de hacerlo.

A veces no sabemos como va a responder nuestro cuerpo.A veces nos deprimimos. ¿Quién no se deprimiría con un dolor fuerte y constante? Se ha encontrado que la depresión se presenta con igual frecuencia en la fibromialgia que en cualquier otra condición de dolor crónico, pero aún quedan muchos médicos que no lo aceptan. No nos da dolor por estar deprimidos sino que nos deprimimos por el dolor e incapacidad de hacer lo que solíamos. Más aún si se nos considera sólo y exclusivamente enfermos psíquicos. Hemos sido personas muy activas que nos hemos visto obligadas a reajustar nuestra vida, a readaptarnos a unas limitaciones físicas que no nos dejan ser nosotras mismas dentro de nuestro cuerpo.

Eso nos ha provocado un gran desequilibrio. También nos sentimos mal cuando no existe el apoyo y entendimiento de los médicos, cuando vemos que nuestro diagnóstico ha tardado años en llegar, en que existen médicos que no nos apoyan cuando es esencial para nosotros su ayuda, mientras llega un tratamiento eficaz para su cura.También necesitamos la comprensión de los familiares y amigos. Por favor, compréndeme, necesito que me creas y que con tu apoyo pueda ser más fácil soportar y vivir con mi dolor.

Aunque durmamos toda la noche no descansamos lo suficiente. Las personas con fibromialgia tienen un sueño de mala calidad, lo que empeora el dolor los días que duermen mal.Para nosotros no es fácil permanecer en una misma posición (aunque sea sentados) por mucho tiempo. Esto nos causa mucho dolor y toma tiempo recuperarnos. Por eso no vamos a algunas actividades en las que sabemos que este factor nos perjudicaría. A veces hacemos actividades aunque sabemos las consecuencias que traerá. Preferimos soportar los dolores antes que dejar pasar la vida a nuestro lado sin vivirla.

No nos estamos volviendo locos si a veces se nos olvidan cosas sencillas, lo que estábamos diciendo, el nombre de alguien o decimos una palabra equivocada. A veces nos cuesta trabajo expresarnos. Estos son problemas cognoscitivos que son parte de la fibromialgia, especialmente en los días en que tenemos mucho dolor.

Es algo extraño tanto pata ti como para mí. Pero riamos juntos y ayudémonos a mantener nuestro sentido del humor.La mayoría de las personas con fibromialgia somos mejores conocedores de esta condición que algunos médicos y otras personas, pues nos hemos visto obligados a educarnos en solitario para entender a nuestro cuerpo y encontrar mejoría.Nos sentimos muy felices cuando tenemos un día con poco o ningún dolor, valoramos algo que hemos dejado de tener, la salud, cuando logramos dormir bien, cuando hecemos algo que hace tiempo no lográbamos, cuando nos entienden, cuando nos creen.

Verdaderamente apreciamos todo lo que has hecho y puedes hacer por mí; incluyendo tu esfuerzo por informarte y entenderme. Pequeñas cosas significan mucho para mí y necesito que me ayudes. Sé gentil y paciente. Recuerda que dentro de este cuerpo adolorido y cansado todavía sigo estando yo. Intento seguir siendo yo misma.

Estoy tratando de aprender a vivir día a día, con mis nuevas limitaciones y a mantener la esperanza en el mañana. Ayúdame a reír y a ver las cosas maravillosas que Dios nos da.Gracias por haber leído esto y dedícame tu tiempo. Tal vez desde ahora puedas comprenderme mejor. De veras que agradezco tu interés y apoyo porque lo necesito.

domingo, 17 de abril de 2011

Alergia e Depressão - pode haver um vínculo.

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pesquisas-sugerem-vinculo-entre-alergias-e-depressao
Reações alérgicas liberam compostos chamados citoquinas, que podem reduzir os níveis do hormônio serotonina, que ajuda a manter as sensações de bem-estar
Agora é outono no Brasil, mas no Hemisfério Norte já é primavera. Este período do ano sempre traz um surto de espirros, fungadas e narizes entupidos. Mas alergias sazonais podem ser psicologicamente prejudiciais? Uma onda de pesquisas sugere que pode ser o caso. Ainda que não existam evidências firmes de que alergias causem depressão, vastos estudos mostram que pessoas que sofrem de alergia realmente apresentam maior risco de depressão.
Alergias graves podem trazer sonolência, dores de cabeça, fadiga e uma sensação geral de mal-estar físico, que em conjunto podem piorar o humor. Estudos identificaram que reações alérgicas liberam no corpo compostos chamados citoquinas, que desempenham um papel na inflamação e pode reduzir os níveis do hormônio serotonina, que ajuda a manter as sensações de bem-estar. E é de conhecimento comum que algumas medicações comuns para alergia, como corticosteroides, podem causar ansiedade e oscilações de humor.
Muitos estudos de grande porte descobriram que o risco de depressão em pessoas com alergias graves é duas vezes maior que em pessoas sem alergias. Em 2008, pesquisadores da University of Maryland reportaram que essa conexão pode ajudar a explicar um amplamente observado — porém mal compreendido — aumento de suicídios durante a primavera todo ano. Analisando registros médicos, os autores viram que, em alguns pacientes, mudanças nos sintomas de alergia durante as temporadas de baixa e alta polinização se correlacionavam com mudanças em seus níveis de depressão e ansiedade.
Um estudo populacional finlandês de 2003 constatou uma relação entre alergias e depressão; contudo, mulheres tendiam muito mais a serem afetadas. Em 2000, um estudo com gêmeos, na Finlândia também, mostrou um risco comum de depressão e alergias, um resultado de influências genéticas, escreveram os autores. 
##################################################################################


Alergia e depressão


Outra pesquisa, apresentada no congresso da Associação Americana de Psiquiatria, apontou provas da relação entre infecções e depressão. Chefe do programa de ansiedade e humor da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, o médico Partam Manalai anunciou os resultados de uma pesquisa financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA, que vincula a alergia à piora da depressão. Segundo o psiquiatra, pacientes com distúrbios do humor que são expostos a determinados pólens tendem a ficar mais deprimidos.

– Quando a rinite chega a um ponto exacerbado, as pessoas ficam mais mal-humoradas, têm problemas de cognição e, de forma geral, não se sentem bem – conta.

A culpa pode estar no pólen das plantas que, durante a primavera, é mais abundante. Não é que os alérgicos fiquem tristes porque os sintomas pioram. O que acontece é que, em contato com o agente que desencadeia a crise, o sistema imunológico responde com um antígeno, a imunoglobulina E.

Embora o anticorpo combata os efeitos do pólen, ele também acaba desencadeando problemas de humor.

– Em um grupo de pacientes com alergia e depressão, um tratamento profilático para essas condições pode prevenir a piora do humor durante o pico da estação. Nossas descobertas podem conduzir pesquisas sobre novos agentes terapêuticos para lidar com distúrbios do humor – acredita Manalai.
#################################################################################

Infelicidade contagiosa: mau humor e depressão podem ser causados por vírus e bactérias

Estudo aponta que infecção pode desencadear problemas emocionais ou de comportamento


Muitas vezes, mau humor, depressão e falhas na memória não são culpa de problemas emocionais ou mentais. Por trás da tristeza, talvez escondam-se vírus e bactérias. Cada vez mais, pesquisas mostram que o sistema imunológico, ao contrário do que se imaginava, está em perfeita sintonia com o nervoso.

O mais recente congresso anual da Sociedade Americana de Imunologia apresentou pistas interessantes de como uma infecção pode desencadear problemas emocionais ou de comportamento — incluindo o transtorno obsessivo compulsivo. Por exemplo, quando um agente infeccioso quebra a barreira do cérebro, as células de defesa relacionadas ao lúpus — doença autoimune do tecido conjuntivo — são acionadas e podem danificar o hipocampo. Essa área do cérebro está relacionada à memória.

O poder dos micro-organismos exógenos sobre o cérebro foi demonstrado em um estudo feito com ratos de laboratório por pesquisadores da Universidade de Bristol e da Universidade College London, ambas na Inglaterra. Os cientistas descobriram que a bactéria Mycobacterium vaccae, facilmente encontrada no solo, altera o comportamento de forma similar à ação de antidepressivos. O artigo, um dos destaques científicos de 2010, foi publicado na revista especializada Neuroscience. Nesse caso, a "bactéria amiga" trouxe bem-estar, em vez de infelicidade.

Segundo Chris Lowry, principal autor do estudo, o interesse pelo tema surgiu depois que foi reportado que pacientes de câncer cujo quimioterápico era composto pela bactéria apresentavam melhor qualidade de vida, sem explicações plausíveis.

Para Lowry, ficou claro que esse efeito só poderia ser causado pela ativação de neurônios que contêm serotonina, o neurotransmissor associado à felicidade. Estudos em laboratório confirmaram a hipótese. O cérebro dos ratos que recebiam doses da M.vaccae passou a produzir mais serotonina. Sabe-se que a falta dessa substância é um dos desencadeadores da depressão em humanos.

— Isso deixa cada vez mais evidente o mecanismo de comunicação entre o corpo e o cérebro, além de reforçar o quanto um sistema imunológico sadio é importante para a saúde mental — disse Lowry.

Alergia e depressão
Pesquisa financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA vincula a alergia à piora da depressão. Segundo o psiquiatra Partam Manalai, da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, pacientes com distúrbios do humor expostos a determinados pólens tendem a ficar mais deprimidos.

— A depressão é muito comum, mas a alergia é ainda mais. Uma em cada duas pessoas pode ter algum tipo de sensibilidade alérgica e uma em cada cinco tem rinite alérgica. Quando a rinite chega a um ponto exacerbado, as pessoas ficam mais mal-humoradas e não se sentem bem — explica Manalai.

A culpa pode estar no pólen das plantas que, durante a primavera, é mais abundante. De acordo com o médico, diversos estudos demonstraram um pico nas taxas de suicídios nesta estação, enquanto que, no inverno, os índices caem. Não é que os alérgicos fiquem tristes porque os sintomas pioram. O que ocorre é que, em contato com o agente que desencadeia a crise, o sistema imunológico responde com um antígeno específico, a imunoglobulina E. Embora o anticorpo combata os efeitos do pólen, ele também acaba desencadeando problemas de humor.

— Em um grupo de pacientes, todos com alergia e depressão, um tratamento profilático pode prevenir a piora do humor durante o pico da estação. Nossas descobertas podem ajudar — acredita Manalai.

Especialistas como Jonathan Kipnis, da Universidade da Virgínia-Charlotteville, alertam que as infecções e as respostas do sistema imunológico podem desencadear problemas no sistema nervoso. Alertam, porém, que não estão atribuindo unicamente aos microorganismos a ocorrência de distúrbios mentais ou comportamentais. Além disso, a maioria dos estudos encontra-se na fase 1, realizada somente com animais. O que não quer dizer que, no futuro, os antidepressivos não possam ser trocados por antibióticos.
CADERNO VIDA -
Juan Barbosa / 
Pacientes com distúrbios do humor expostos a determinados pólens tendem a ficar mais deprimidos
Foto:  Juan Barbosa

     

    domingo, 27 de março de 2011

    A mulher barômetro

    Sou eu! Não sei porque raios de neurônios, memória genética, RH negativo ou outras causas secretas sou tremendamente sensível às mudanças atmosféricas. Baixa pressão atmósférica, eletricidade no ar, tempestades...me afetam e me derrubam assim como um belo vento frio me desperta para a vida.

    O calor me transforma (como diz Fernando Pessoa num poema: eu que não tenho tido paciência para tomar banho...e nem pentear os cabelos) em feia adormecida sem príncipe, a fibromialgia me impede de dar os passeios a pé que tanto gosto...e uma vontade infinita de dormir, e o pior dormir sem descansar como se eu tivesse o cansaço ancestral acumulado.
    O dr. Oliver Sacks ia adorar me conhecer e observar meus sintomas...muitos deles já descritos em Enxaqueca.

    Quando acordo com sono, cansada, vontade de chorar sem motivo, uma fome arrasadora de pão e carboidrado já sei que ELA vem aí...e o pior é que vem por etapas, num dia eu tenho essa fome gigantesca( pareço um poço sem fundo querendo devorar pedras e tijolos) e sonolência, depois vem a vontade de chorar não sei porque, num outro dia vem o vômito...caramba! Não consigo combinar um programa, um passeio, uma visita porque nunca sei como vou estar no dia marcado. E não me venham com explicações falsamente psicológicas dessas de revistinhas femininas...Eu quero sair, eu quero encontrar pessoas, eu quero me comunicar enfim eu quero viver mas meu corpanzil não me acompanha, sabota meus desejos de viver.
    Quando não é tudo isso é tudo aquilo da rinite alérgica...as águas escorrendo pelo nariz e olhos,
    lábios partidos, tosse seca, nariz e ouvidos tapados (para quem já é surda piora uma barbaridade).
    Descobri que existe uma rara forma de "depressão sazonal de verão" com poucas pessoas premiadas com ela ao redor do mundo...meus neurônios gostam de coisas raras então eu tenho a tal depressão reversa...quando todos saem para o mar, para o sol eu quero entrar numa câmara frigorífica. Vivo enclausurada em ambientes com ar condicionado e se saio nas horas mais quentes tenho medo de desmaiar na rua. O sol me "ataca" como diz uma sofredora do mesmo mal numa reportagem do NY Times. Pelos menos sei que não estou inventando moda, a coisa existe e eu tenho...deve evitar ambientes quentes e fechados, sair nas horas de sol forte, evitar luz e claridade, e dobrar a dose habitual de fluoexetina que tem sido meu apoio químicos nos últimos anos...
    O pior é quando dizem você se entrega...saia, passeie, converse com as pessoas, tudo isso justamente quando você tem vontade de se meter muna caverna geladinha e hibernar no verão.
    Todo mundo aceita que alguns não gostem de comer carne ou tomar leite, não bebam ou bebam um pouco além da conta...mas parece que há uma conspíração contra os que sofrem de depressão no verão que é segundo a grande maioria a estação do sol e da alegria...quando para os sofredores de "summer sad" (disturbio afetivo sazonal de verão em inglês, SAD é uma sigla e não a palavra TRISTE atenção tradutores automáticos).
    Tanto cansei de explicar as minhas singularidades que desisti, passo por chata, egoista, fria, antisocial ou o que queiram e só discuto esses assuntos com pessoas muito MUITO amigas e com meu psiquiatra.
    Ou coloco no meu blog que virou meu caderno de anotações pessoais, é mais fácil ter esse caderno virtual porque não ocupa espaço físico.
    ONTEM EU TIVE MUITA FOME, HOJE TIVE MUITO SONO...ELA VEM AI!!!! SOCORRO!!!
    OUTRA HORA REVISO OS ERROS...AGORA VOU VER SE POSSO ME ESCONDER...


    A mulher barômetro - a saga continua...
    O texto acima é de 2009 - mas tudo continua como antes - talvez pior porque estou mais velha...
    Ontem em Sampa a temperatura subiu muito (uns 30 graus?) apesar de ser outono.
    Antes de eu olhar o termômetro já sabia pelos sinais que meu corpo emite: parecia que do centro do meu corpo saia um calor vulcânico, uma sonolência terrível e a sensação de fome insaciável de carboidratos, que os pesquisadores associam com a falta de serotonina, uma tontura como se estivesse num barco ou durante um terremoto.
    Se a temperatura continuar alta já sei que tenho que dobrar a dose do medicamento. Mas é horrível me sentir escrava das variações meteorológicas, principalmente porque meu corpo dá sinais e fica mal antes de que o fenômeno aconteça, quando se está armando uma tempestade fico totalmente sensível. É muito chato.

    domingo, 20 de fevereiro de 2011

    How to Manage Summer Depression / Como controlar a depressão de verão

    How To Manage Summer Depression

    Summer DepressionSummer is supposed to be a season for fun and relaxation.  It’s that time of the year when everybody heads to the beach to get their summer tan or for a refreshing soak in the water.  It’s when you sit out on your porch or lawn drinking lemonade or iced tea during the afternoons.
    You’re supposed to be relishing the joys of summer like everybody else, but you’re not.  You have summer depression.  For some, the cause is biological.  For others, the stresses of summer pile up and make them miserable.
    Reasons for Summer Depression
    Seasonal Affective Disorder or SAD is a form of depression which usually affects some people during the fall and winter, but affects others during the onset of summer.  Summer SAD is more common in equatorial countries than winter SAD.  Longer days and increasing heat and humidity may play a role in causing summer SAD and symptoms include loss of appetite, trouble sleeping, weight loss, and anxiety.
    Disruption of routine during summer is common and can cause stress, which then leads to depression.  When school lets out for the summer, your kids’ vacation can be disruptive to your work, sleep, and eating habits.  Having a reliable routine is important to keep depression at bay, and when your routine is disrupted by having to keep your children occupied all day, everyday during their summer vacation, depression may set in.
    Issues with body image arise together with the rise in temperature and as layers of clothing fall away.  People who are already self-conscious about their bodies feel more embarrassed especially because summertime gatherings require them to go to the beach wearing shorts or bathing suits.  Feelings of embarrassment may eventually lead to depression.
    Financial worries contribute to summer depression, especially for working parents, when the added expenses for vacations, summer camps, or babysitters start to weigh on your mind.  On top of everything else, the financial crisis makes people feel more financially strapped, making them worry about being able to come back to their jobs if they go on vacation.
    The heat is not relished by everybody.  While some may enjoy baking on a beach under the sun, others find the summer heat nothing but oppressive.  These people may resort to spending all their time indoors where they have air conditioning, sitting in front of the TV all day.  They may even avoid cooking to avoid the stifling heat in the kitchen and simply order takeout food.  Being stuck in the house may eventually cause depression.
    Here are some tips to help you manage summer depression:
    Address the problem right away, whether or not you know that your depression will eventually resolve itself.  Even if your bout of depression only occurs three months of the year, every year, it should not be ignored especially if it’s a problem that has a solution.  Once you recognize the onset of symptoms, get help immediately; see a doctor or any expert.  The symptoms may only last for a few months but your depression has the potential to have longer or permanent effects on your family life and your work, and can even turn into a longer-lasting period if left unchecked.
    Prevention is the key. The one good thing about summer depression is you know when it’s coming.  Before spring ends and while you’re still in a lighter mood, you can start planning ahead.  Figure out what makes your life difficult during the summer and how best to deal with them.  Find ways to relieve the stresses that summer brings before they even happen.  Being in control goes a long way in preventing your depression.
    Get enough sleep, even if you’re on vacation and regardless of the shorter nights.  Avoid staying up later than usual because insufficient sleep may trigger your depressive moods.
    Exercise is a great activity to stave off depression.  Don’t let the stifling heat also stifle your physical activities.  You can avoid the summer heat by exercising earlier in the morning or later in the evening.  Your cool basement is a great alternative for your exercises, instead of your usual outdoor routines, if you have the equipment.  You can also opt to join a gym only during the summer if you don’t have the equipment at home.
    Take it easy on your diet and exercise.  Kicking off your summer with a burst of intense dieting and exercise so you can fit into your old bathing suits will only make you more anxious.  Pressuring yourself may only trigger an attack of depression, which may then lead to failure in your anxious efforts.  Disappointment with yourself will only worsen your depressive mood.
    Don’t overwhelm yourself with your usual summer obligations, like hosting an enormous family gathering during the 4th of July, especially if you don’t think you can handle it.  Traditions are important, but don’t risk pushing yourself into a bout of summer depression when you have other relatives who can do the job this year.
    Figure out the cause.  Find the reason why summer triggers sadness.  Your summer is probably associated with a difficult time in the past, and you are repeating the cycle year after year.  Figure out the underlying cause so you can break the cycle.
    Consider adjusting your medication.  If you are treating your depression with medicines, but they are not helping to lessen the symptoms of your summer depression, talk to your doctor about making changes.  He can make adjustments to your dosage to help keep your summer depression at bay. Better yet, use all natural remedies to beat your depression.
    Carefully plan your summer vacation. Make sure that you are going on a vacation you would enjoy, and not just a vacation that fulfills an obligation.  You may only end up worrying about your finances or the responsibilities you left behind at work.  If going away will make you unhappy, then it’s not worth the trip.  There are other alternatives you can consider, like taking several long weekends off spread out over the summer, instead of going on a trip for a whole month.  You can also have a stay-in vacation instead of going away, if it’ll be more relaxing for you.  A vacation should make you feel relaxed, not depressed.
    Don’t force yourself to feel something you don’t. Just because summer is supposed to be a fun time for everyone doesn’t mean that you should be having a great time like everyone else.  You will only end up making yourself miserable if you keep worrying about how you feel relative to other people.  Instead of feeling bad because other people are having fun and you’re not, spend your energies figuring out why you’re depressed in the first place so you can start conquering the problem.  Don’t let your depression conquer you.

    sábado, 19 de fevereiro de 2011

    Seasonal Affective Disorders - Disturbios afetivos Sazonais

    Seasonal Affective Disorders

    Said, M, University of Liverpool, UK.

    Introduction

    Physicians recorded seasonal depressions as early as Aretaeus and Hippocrates. More recently, patients with regular seasonal depressions were coined as having Seasonal affective disorder (SAD). SAD is described as a subtype of affective disorder (mood disorder) with a seasonal pattern1 usually in the winter when sufferers experience clinical depression and has a greater prevalence in countries with greater northern latitude. There is some evidence to suggest the existence of a recurrent depression that occurs in summer2.               

    Diagnostic Assessment

    The term SAD was invented by Rosenthal et al in 1984 with the criteria shown below:


    Table 1: SAD criteria of Rosenthal et al (1984)3

    1) A history of major affective disorder, according to Research Diagnostic Criteria (Spitzer et al 1978)4
    2) At least two consecutive previous years in which the depressions developed  during fall or winter and remitted by the following spring or summer
    3) Absence of any other Axis I DSM-III psychiatric disorder (American Psychiatric Association 1980)
    4) Absence of any clear-cut seasonally changing psychosocial variables that would account for the seasonal variability in mood and behaviour


    Now the diagnostic term is included in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) of the American Psychiatric Association. The DSM-IV is one of two standard diagnostic manuals used by psychiatrists for diagnosis, the other one being the International Classification of Diseases, currently in its 10th edition (World Health Organisation, 1992). The patient must satisfy certain criteria before a diagnosis of SAD can be made (Table 2).

    Table 2: DSM-IV criteria for seasonal pattern specifier


    Specify if, with seasonal pattern (can be applied to the pattern of major depressive episodes in bipolar I disorder, bipolar II disorder, or major depressive disorder, recurrent):

    a. There has been a regular temporal relationship between the onset of major depressive     episodes in bipolar I or bipolar II disorder or major depressive disorder, recurrent, and a particular time of year (e.g. regular appearance of the major depressive episode in autumn or winter)

    b. Full remissions (or a change from depression to mania or hypomania) also occur at a characteristic time of year (e.g. depression disappears in the spring).

    c. In the last 2 years, two major depressive episodes have occurred that demonstrate the temporal season relationship defined in criteria a and b, and no non-seasonal major depressive episode has occurred during the same period.

    d. Seasonal major depressive episodes (as described above) substantially outnumber the non-seasonal major depressive episodes that may have occurred over the individual’s lifetime.

    Note: Do not include cases in which there is an obvious effect of season-related psychosocial stressors (e.g. regularly being unemployed each winter)


    Source: American Psychiatric Association (1994).

    Typically, winter SAD sufferer would be a patient who has been regularly diagnosed as suffering from major depression during the winter and remits during the summer. Around 30% of patients with SAD also experience a bipolar mood swing from depression to a feeling of elation or ‘high’, usually during spring, which if severe could be diagnosed as a hypomania.
    The diagnosis must take into account any psychosocial factors that may be linked to seasonal changes in mood, e.g. unemployment during winter, whereby the effects of the season would not be the causal factor of the mood change. Evidence also shown the existence of a milder form of SAD, ‘subsyndromal SAD’ (S-SAD), which is clinically significant but not severe enough as SAD5.
      

    Clinical features

    Characteristic symptoms of SAD are those of depression, which include dysphoria, feeling low, decreased in energy and activity, increased irritability, concentration difficulties, anxiety, decreased libido and social withdrawal. Unlike classically depressed patients, most SAD patients develop ‘atypical’ symptoms of increased fatigue, increased sleep duration and increased appetite and weight. Not only do SAD patients crave carbohydrates, but also they actually report eating more carbohydrate-rich foods in the winter1.
    A study point out that patients are more disturbed by the lethargy and fatigue than by the mood changes themselves, especially in the early phases of their winter depression, therefore often seeking the help of a physician rather than a psychiatrist6. Untreated, SAD episodes generally resolve by springtime, although some do not fully recover before the early summer. Many patients reported that travel to latitudes nearer the equator resulted in remission or diminishing of their symptoms3.
    Winter SAD is also seen in children, who present with fatigue, irritability, difficulty getting out of bed in the morning and school problems7. The seasonal pattern of summer is opposite to that of winter SAD with reversal of their winter symptoms in summer.

    Table 3 shows the comparison between SAD and non-seasonal depression.



    Symptom

    Seasonal

    Non-seasonal

    SleepSleep more/difficulty staying awake. Occasionally, disturbed sleep/early morning wakeningDisturbed sleep/early morning wakening
    Energy Fatigue often incapacitating/slump in energy in the afternoonTiredness loss of energy
    EatingCraving for carbohydrates and sweet foodsLoss of appetite
    WeightIncreaseDecrease
    ConcentrationDifficult to concentrate often with additional memory impairmentDifficult to concentrate often with additional memory impairment

    Mood

    Low mood during the winter, often severe. Remitting in the summer. Some experience short period of hyperactivity (hypomania) in the spring.Persistent low mood, sometimes labile

    Feelings

    Sense of misery, loss of self-esteem; sometimes hopelessness and despair. Apathy and flat effect (mood)Sense of misery, loss of self-esteem; sometimes hopelessness and despair. Apathy and flat effect (mood)

    Anxiety

    Stress and anxiety commonStress, anxiety and aggitation

    Libido

    Less interest in sexLess interest in sex

    Social

    Irritability, problems relating to people. Withdrawal and isolationIrritability, problems relating to people. Withdrawal and isolation
    The atypical symptoms of depression are marked in bold italic and predict a good response to phototherapy in seasonal affective disorder


    Table 3: Symptom comparison5

    Assessment

    Rating scales are used to define the course and intensity of the symptoms and as a guide in an assessment interview. Two scales that are most commonly used by researchers are the Seasonal Pattern Assessment Questionnaire (SPAQ) 3, and the Hamilton Depression Scale, SAD version (SIGH-HAD). The SPAQ is a self-rating scale used to determine the seasonal variation and timing of the symptoms, but these self-report is subjective and exposed to over- and under-reporting. The Hamilton scale is used to describe symptoms and measure severity and its advantage lies in its use as an independent rating tool and as a useful measure of response to treatment.

    Epidemiology

    Early SAD studies indicated that most patients met criteria for bipolar II disorder (depressive and hypomanic episodes), while only a small proportion had bipolar I disorder (depressive and full manic episodes), or unipolar depression8. More recent work, however, has found that the majority of patients to have unipolar depression, with a substantial minority of patients having bipolar II disorder and very few having bipolar I disorder9. This discrepancy could possibly be explained because of the use of different sets or criteria or due to different climatic conditions between studies.
    The prevalence of SAD has been estimated to range from 0 to 9.7% depending on the population that is being sampled5. Women are approximately twice as likely to suffer from SAD than men, which is comparable to gender differences reported in non-seasonal depression although they may reflect bias in sampling10. According to a study, the mean age of onset in SAD appears to be in the thirties11.
    Though the geographical distribution of SAD has not been rigorously studied there is evidence to suggest that the prevalence of SAD and S-SAD increases with an increase in northern latitude1. This led to the view that SAD is linked to the hours of daylight that people are exposed to at different latitudes, where the further north a person lives the fewer hours of sunlight exposure per day. Research in different areas of the USA found there was a correlation between latitude and prevalence of SAD (Table 4).

    Table 4: The prevalence of SAD and S-SAD in a survey carried out in the USA12



    Location  Latitude (north)        SAD (%) SAD + S-SAD (%)

    New Hampshire

                43o            9.7           20.7
    New York            40o            4.7           17.1
    Maryland            39o            6.3           16.7
    Florida            27o            1.4             4.0


    SAD = seasonal affective disorder; S-SAD = subsyndromal SAD.
    However, when compared with the results above, several studies have found lower rates of SAD in Iceland and Manitoba which are located at 63-67o north and 50o north respectively13. Even among descendants of Icelandic emigrants in Canada, the prevalence was low suggesting genetic adaptation might play an important role14. This finding seems to emphasize the importance of genetic, psychosocial, cultural and ethnic factors in the development of SAD.

    Pathophysiology of SAD

    Biological abnormalities have been found in winter SAD patients, including alterations in hormonal profiles, biochemical challenges, immune responses and visual evoked phenomena. Based on the research findings of phototherapy, a number of biological theories have emerged to explain SAD.

    The ‘photon-counting’ hypothesis

    The short days of winter deprive susceptible patients of sufficient quanta of light for some chemical process responsible for maintaining a euthymic (normal) state. So this ‘photon deficient’ depression is treated by supplementing the deficient light.
    This hypothesis is based on initial report in SAD documenting that bright light acted as an antidepressant whereas dim light did not3 and further supported by data indicating that there is a dose-response relationship for light as well as an inverse relationship between duration and intensity of light required15. A limitation of this hypothesis is that it doesn’t specify what intervening processes are influenced by these varying amounts of lights, which in turn influence the outcome in SAD patients.

    The ‘melatonin’ hypothesis

    The hormone melatonin plays a role in the secretion and regulation of various hormones and seasonal changes in behaviour. Studies have demonstrated that melatonin is inhibited by bright light and therefore is increased in the darker winter months. So suppression of melatonin by light should induce an antidepressant effect.
    The results of several studies have argued against this hypothesis. Firstly, administration of melatonin to successfully treated SAD patients did not induce them to relapse16. Secondly, SAD patients treated with atenolol (beta-adrenergic blocker) that reduces night-time melatonin levels failed to improve their condition17. These and other results suggest that the suppression of pineal melatonin secretion may account for some symptoms that resolve during light therapy, but there is no convincing evidence that it is central to the disorder.

    The ‘phase shift’ hypothesis

    This concept was built on the capacity of bright light in the evening to delay the nocturnal rise of melatonin and in the morning to advance the rhythm18. So the association between phase-advancing and antidepressant effects of phototherapy suggested a connection between delayed circadian rhythms and depression.
    This theory postulates that time of day of phototherapy is critical to the antidepressant response. Few studies rejected this theory because it could be argued that evening light treatment should make patients worse whereas, in fact, the reverse happened19. Nevertheless, circadian rhythms may be linked since the eye may be more sensitive to light in the early morning than at other times. Unanswered questions includes are rhythms really delayed in winter SAD and whether they are the central abnormality.

    The ‘amplitude’ hypothesis

    This theory was developed from endogenous circadian amplitudes of variables such as temperature, melatonin and heart rate that can be markedly suppressed or enhanced depending upon the timing of light exposure. This suggests that increased circadian amplitude induced by phototherapy may result in the antidepressant effect of light20.

    Neurotransmitter hypothesis

    Two neurotransmitters may be playing the central roles in the pathophysiology of winter SAD: Dopamine and Serotonin.
    Dopamine
    Dopamine might play a role in SAD by modulating a ‘behavioural facilitation system’ where evidence of reduced prolactin secretion in SAD patients compared with normal volunteers in both winter and summer suggests that it might be a trait marker of the condition21. This finding might indicate a dopaminergic secretion in SAD, since low basal prolactin secretion may result from compensatory up-regulation of D2-receptors in the anterior pituitary gland associated with low functional activity of dopamine.
         Bright light allows dopamine to be produced in the retina and suppresses the production of retinal melatonin thereby improving mood by mechanisms such as resetting the circadian ocular clock or triggering dopaminergic impulses affecting central neuronal structures22.
    Serotonin
    This neurotransmitter was nominated as one whose functional deficiency might be responsible for depressive disorders in general because the therapeutic effects of some antidepressant drugs may be dependent on serotonin availability23.
    Carbohydrate craving may also reflect a functional serotonin deficiency, which would be consistent with the serotonin theory of SAD, given the eminent symptom of carbohydrate cravings in winter depression3.

    Hormones

    Winter SAD patients were shown to have normal basal plasma cortisol and Adrenocorticotrophin Hormone (ACTH) levels, but reduced ACTH responses to infusions of Corticotrophin Hormone that may occur in hypercortisolaemic patients, such as melancholic depressives24.
    Other explanation include an underactive Hypothalamus-Pituitary-Adrenal axis associated with the lethargy, hypersomnia and hyperphagia compared to the agitation, insomnia and anorexia seen in melancholic depression.

    Treatment

    There are three main courses of treatment although phototherapy has been the mainstay of treatments for winter depressions. If any single treatment proves insufficient, a combination regimen are often used, the most common being phototherapy and medication.

    Phototherapy

    Phototherapy is a treatment involving daily exposure to high-intensity, broad-spectrum light. The discovery that human melatonin production can be suppressed by bright light led to the initial test of bright light in treating winter depression. The therapeutic effects of phototherapy may involve a serotonergic mechanism since rapid tryptophan (dietary amino acid precursor of serotonin) depletion appears to reverse the antidepressant effect of phototherapy25.
         The efficacy of phototherapy has been demonstrated in over 20 placebo-controlled studies around the world26,27. It is difficult to control for the placebo effect in phototherapy studies, since the patients often believe that light will be helpful and the ideal standard of a double-blind design is not possible. Many attempts have been made to control for placebo effects of light by varying intensity, colour and timing of treatment, as well as directing the light to different parts of the body. Several parameters have emerged for optimal use of phototherapy.

    Parameters for phototherapy

    Brightness

    Illuminance, measured in terms of quanta of light sensed over time by a certain surface area or Lux, was the first treatment variable studied systematically. Light boxes delivering 100-850 lux were less effective than brighter units in a series of controlled crossover studies26. Later studies indicated that an overall remission rate of 75% could be achieved using fluorescent light fixtures positioned to produce
    10 000 lux28.

    Timing

    Some researches have found that morning is the most effective time for phototherapy, whereas others have found patients to respond well to light at other times of day29. In accordance to the phase-shift hypothesis for winter depression, morning light that causes a circadian phase advance should be more antidepressant than evening light which causes a delay. Since no studies have found that evening light to be more antidepressant than morning light, investigations have shown either no difference30 or morning light to be superior31.

    Duration

    Few studies indicated that the greater the daily duration, the greater the antidepressant effect, however, there is little published evidence that increased antidepressant effects may be achieved using greater than 2-hour light periods/day15.
    Duration may also be inversely related to intensity in determining efficacy of treatment32

    Spectrum

    Original studies use full-spectrum fluorescent lights, which largely reproduce the distribution and range of visible and ultraviolet light. Recent studies has discussed the comparative merits of different brands of white fluorescent lamp emitting different amounts of ultraviolet radiation but to no avail33 although different wavelengths were demonstrated to have an effect where green light shown to be superior to others. Incandescent light sources may also be effective in the treatment of SAD34.

    Route of delivery

    Light appears to have its therapeutic effect through the eyes and not the skin in SAD patients35, even though a case report has documented the efficacy of phototherapy in a blind individual36.
    When properly administered, phototherapy has no known irreversible side effects. Nevertheless, overexposure to ultraviolet light might adversely affect the eyes or the skin e.g. cortical cataract as a result of excessive long-term exposure to ultraviolet light. Some patients complain of eyestrain, mild headaches, insomnia or hypomanic irritability37.

    Pharmacotherapy

    Medications may have a role in the treatment of SAD, even though psychiatrist are aware that it is quite easy to misdiagnose SAD and treatment with conventional antidepressants often exacerbate the atypical symptoms of hypersomnia and carbohydrate craving. There have been few studies to assess how effective antidepressant drugs are in the treatment of SAD, however, the serotonin-agonist d-fenfluramine38 and the Selective Serotonin Reuptake Inhibitor (SSRI) sertraline39 has been found to be a promising treatment. SSRIs are used because of the close association between SAD symptoms and serotonergic neurotransmission. Recently another SSRI, fluoxetine usually used in the treatment of non-seasonal major depression40 also found to be effective after being compared with phototherapy41.

    Psychotherapy

    Cognitive behaviour therapy (CBT) helps patients regain a degree of control over their symptoms consequently managing their illness more effectively. Although it may provide some long-term benefit42, CBT alone may not be sufficient to overcome the biological effect experienced by patients in the winter.

    Treatment of summer SAD

    Patients with summer depression appear to respond to traditional antidepressant medications but manipulations of the environmental stresses in summer, e.g. heat and humidity, have not yet been demonstrated to be as effective as phototherapy for winter SAD43. It would be more difficult technically to perform controlled studies on the effects of environmental temperature as compared to light.

    Limitations and future research

    Despite the development of several theories on the aetiology of SAD and its treatment, all these have theories have limitations. The biological causes of SAD might benefit from proper family studies exploring possible genetic or familial environmental factors that might contribute the illness and their impact on society. The controversy of phototherapy still stands but as new technologies allow the delivery of light through devices other than light boxes, more sophisticated placebo controls will probably confirm the clinical and research data that already suggests that phototherapy works by more than simply a placebo effect. Formal studies of its safety, especially with long term use, may also be desirable. Summer SAD has been defined but has yet to be fully explored and whether this is a distinct diagnostic syndrome remains debatable. Lastly, more clinical trials on the potential roles of diet and cognitive therapy and the efficacy of various antidepressants in SAD have yet to be undertaken.

    Conclusions

    SAD is a recurrent depressive disorder occurring at particular times of the year with some atypical symptoms which include hypersomnia, hyperphagia, carbohydrate cravings and increased weight. The specific aetiology of SAD remains unclear although the neurotransmitter serotonin may play a significant part. Both phototherapy and some SSRIs (fluoxetine) produced a good antidepressant effect and were well tolerated, either alone or in combination; however, a larger sample is required to confirm an apparently better response to phototherapy.

    References

     
    1.      Rodin I, Martin N. Seasonal affective disorder. Perspectives in Depression 1998; March: 6-9.
    2.      Martin N. Summer seasonal affective disorder. Nurs Stand 1992; 6 (41): 32-5.
    3.      Rosenthal NE, Sack DA, Gillin JC et al. Seasonal affective disorder: a description of the syndrome and preliminary findings with light therapy. Archives of General Psychiatry 1984; 41: 72-80.
    4.      Spitzer RL, Endicott J, Robins E. Research diagnostic criteria: rationale and reliability. Archives of General Psychiatry 1978; 35: 773-782.
    5.      Birtwistle J, Martin N. Seasonal affective disorder: its recognition and treatment. British Journal of Nursing 1999; 8 (15): 1004-9.
    6.      Young MA, Watel LG, Lahmeyer HW, Eastman CI. The temporal onset of symptoms in winter depression. In: Second Annual Conference on Light Treatment and Biological Rhythms. Society for Light Treatment and Biological Rhythms, New York 1990, p 42.
    7.      Rosenthal NE, Carpenter CJ, James SP, Parry BL, Rogers SLB, Wehr TA. Seasonal affective disorder in children and adolescents. American Journal of Psychiatry 1986; 143: 356-8.
    8.      Thompson C, Isaacs G. Seasonal affective disorder-a British sample: symptomatology in relation to mode of referral and diagnostic subtype. Journal of Affective Disorders 1988; 14: 1-11.
    9.      Sack RL, Lewy AJ, White DM, Singer CM, Fireman MJ, Vandiver R. Morning vs evening light treatment for winter depression. Archives of General Psychiatry 1990; 47: 343-51.
    10.  Thompson C. Melatonin and seasonal affective disorder. In: Miles A, Philbrick DRS, Thompson C, eds. Melatonin Clinical Perspectives. Oxford University Press, Oxford 1988; 228-42.
    11.  Rodin I, Thompson C. Seasonal affective disorder. Adv Psychiatric Treatment 1997; 3: 352-9.
    12.  Rosen LN, Targum SD, Terman M et al. Prevalence of seasonal affective disorder at four latitudes. Psychiatry Res 1990; 31: 131-44.
    13.  Magnusson A, Stefanson JG. Prevalence of seasonal affective disorder in Iceland. Archives of General Psychiatry 1993; 5-: 941-6.
    14.  Magnusson A, Axelsson J. The prevalence of seasonal affective disorder is low among descendants of Icelandic emigrants in Canada. Archives of General Psychiatry 1993; 50: 947-51.
    15.  Terman M, Terman JS, Quitkin FM et al. Dosing dimensions of light therapy: duration and time of day. In: Thompson C, Silverstone T (eds) Seasonal affective disorder. CNS (Clinical Neuroscience) Publishers, London, 1989: p 187-204.
    16.  Rosenthal NE, Sack DA, Jacobsen FM et al. Melatonin in seasonal affective disorder and phototherapy. Journal of Neural Transmission 1986; 21(suppl): 257-67.
    17.  Rosenthal NE, Jacobsen FM, Sack DA et al. Atenolol in seasonal affective disorder: a test of the melatonin hypothesis. American Journal of Psychiatry 1988; 145: 52-6.
    18.  Lewy AJ, Sack RL, Singer CM, White DM. The phase shift hypothesis for bright light’s therapeutic mechanism of action: theoretical considerations and experimental evidence. Psychopharmacology Bulletin 1987; 23: 349-53.
    19.  Isaacs G, Stainer DS, Sensky TE, Moor S, Thompson C. Phototherapy and its mechanisms of action in seasonal affective disorder. Journal of Affective Disorders 1988; 14: 13-9.
    20.  Cziesler CA, Kronauer RE, Mooney JJ, Anderson JL, Allan JS. Biologic rhythm disorders, depression, and phototherapy: a new hypothesis. Psychiatric Clinics of North America 1987; 10: 687-709.
    21.  Depue RA, Arbisi P, Spoont MR, Krauss S, Leon A, Ainsworth B. Seasonal and mood independence of low basal prolactin secretion in premenopausal women with seasonal affective disorder. American Journal of Psychiatry 1989; 146: 989-95.
    22.  Oren DA. Retinal melatonin and dopamine in seasonal affective disorder. Journal of Neural Transmission 1991; 83: 85-95.
    23.  Delgado PL, Charney DS, Price LH, Aghajanian GK, Landis H, Heninger G. Serotonin function and the mechanism of antidepressant action. Archives of General Psychiatry 1990; 47: 411-8.
    24.  Joseph-Vanderpool JR, Rosenthal NE, Chrousos GP et al. Abnormal pituitary-adrenal responses to CRH in patients with seasonal affective disorder: clinical and pathophysiological implications. Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism 1991; 72: 1382-7.
    25.  Lam RW, Zis AP, Grewal A, Delgado PL, Charney DS, Krystal JH. Effects of rapid tryptophan depletion in patients with seasonal affective disorder in remission after light therapy. Archives of General Psychiatry; 53: 41-4.
    26.  Rosenthal NE, Sack DA, Skwerer RG, Jacobsen FM, Wehr TA. Phototherapy for seasonal affective disorder. Journal of Biological Rhythms 1988; 3: 101-20.
    27.  Eastman CI, Young MA, Fogg LF, Liu L, Meaden PM. Bright light treatment of winter depression. Archives of General Psychiatry 1998; 55: 883-9.
    28.  Terman JS, Terman M, Schlager D et al. Efficacy of brief, intense light exposure for treatment of winter depression. Psychopharmacology Bulletin 1990; 26: 3-11.
    29.  Blehar MC, Rosenthal NE. Seasonal affective disorders and phototherapy. Archives of General Psychiatry 1989; 46: 469-74.
    30.  Wirz-Justice A, Graw P, Krauchi K, Gisin B, Jochum A, Arendt J, Fisch H, Buddeberg C, Poldinger W. Light therapy in seasonal affective disorder is independent of time of day or circadian phase. Archives of General Psychiatry 1993; 50: 929-37.
    31.  Lewy AJ, Bauer VK, Cutler NL, Sack RL, Ahmed S, Thomas KH, Blood ML, Jackson JML. Morning vs Evening light treatment of patients with winter depression. Archives of General Psychiatry 1998; 55: 890-96.
    32.  Terman M, Reme CE, Rafferty B, Gallin PF, Terman JS. Bright light therapy for winter depression: potential ocular effects and theoretical implications. Photochemistry and Photobiology 1990; 51: 781-92.
    33.  Lam RW, Buchanan A, Clarck C, Remick RA. UV vs non-UV light therapy for SAD. In: First annual meeting of the society for light treatment and biological rhythms. Society for Light treatment and Biological Rhythms, New York, p 34, 1989.
    34.  Moul DE, Hellekson CJ, Oren DA et al. Treating SAD with a light visor: a multicenter study. In: Second Annual Conference on Light treatment and Biological Rhythms. Society for Light treatment and Biological Rhythms, New York, p 15, 1990.
    35.  Wehr TA, Skwerer RG, Jacobsen FM, Sack DA, Rosenthal NE. Eye versus skin phototherapy of seasonal affective disorder. American Journal of Psychiatry 1987; 144: 753-7.
    36.  Rosenthal NE, DellaBella P, Hahn L, Skwerer RG. Seasonal affective disorder and visual impairment: two case studies. Journal of Clinical Psychiatry 1989; 50: 469-72
    37.  Oren DA, Rosenthal FS, Rosenthal NE, Waxler M, Wehr TA. Exposure to ultraviolet B radiation during phototherapy. American Journal of Psychiatry 1990; 147: 675-6.
    38.  O’Rourke D, Wurtmann JJ, Wurtman RJ, Chebli R, Gleason R. Treatment of seasonal depression with d-fenfluramine. Journal of Clinical Psychiatry 1989; 50: 343-47.
    39.  Blashko CA. A double-blind placebo controlled study of sertraline in the treament of outpatients with seasonal affective disorder. Eur Neuropsychopharmacol 1997; 5: 258.
    40.  Ruhrmann S. Fluoxetine – pharmacology and clinical applications. Fundamenta Psychiatrica 1995; 1: 32-51.
    41.  Ruhrmann S, Kasper S, Hawellek B, Martinez B, Hoflich G, Nickelsen T, Moller HJ. Effects of fluoxetine versus bright light in the treatment of seasonal affective disorder. Psychological Medicine 1998 July; 28 (4): 923-33.
    42.  Elkin I, Shea MT, Watkins et al National institute of mental health. Treatment of depression collaborative research program: general effectiveness of treatments. Archives of General Psychiatry 1989; 46: 971-82.
    43.  Wehr TA, Giesen H, Schulz PM et al. Summer depression: description of the syndrome and comparison with winter depression. In: Rosenthal NE, Blehar MC (eds) Seasonal affective disorders and phototherapy. Guilford Press, New York, 1989: 55-63.
    « Psychiatry

    Version 1.0 Published January 2001


    Depressão sazonal sob o olhar do sol - Sad at the sight of the sun Kate Corr

    Summer sad, or Reverse seasonal affective disorder

    Summer Sad, R.s.a.d. Reverse Seasonal Affective Disorder



    Read more: http://healthmad.com/mental-health/summer-sad-r-s-a-d-reverse-seasonal-affective-disorder/#ixzz1ERrBxQRu
    R.S.A.D reverse seasonal disorder, is a type of depression that badly affects people in the summer. It is not know exactly why this depression happens in relation to the brain, whether it is because they can’t cope with to much heat or to much sunlight it is unclear.
    The origins of R.S.A.D are unknown and many people who have summer depression just think it’s down to events rather than being part of a pattern, which could take a few years to establish. If you think you may be suffering from R.S.A.D then start making a diary of your mood and the exact weather conditions. Or think back over the last few summers, can you pin point your mood. Add the way you felt with an episode of your life? Something that should have made you very happy but you still felt incredibly sad?
    SYMPTOMS
    The symptoms for R.S.A.D are very different to S.A.D
    1.  You will feel very depressed
    2.  Agitation
    3.  Anxiety
    4.  Insomnia
    5.  Poor appetite
    6.  Loss of weight
    7.  Increase in sexual activity but never being satisfied
    8.  In extreme cases fantasies of suicide
    9.  Lack of concentration
    The first reported case of S.A.D was in 1984 by Dr. Wehr and Dr Rosenthal. Tyhier findings also brought up people who said they felt depressed in the summer.
    The two Dr’s manipulated peoples body temperatures. People with depression tend to show higher body temperature at night and people on antidepressants show a lower body and brain temperature.
    After the doctors had heated the people up, they then cooled them down with reverse thermal blankets. The people went out side feeling better but on entering the heat and light of a summer’s day all their symptoms of depression came back.
    Many patients have just learnt how to deal with Summer S.A.D. but again as with the winter sadness, it seems more women than men suffer with it.
    TREATMENT
    Although you are limited to treatments apart from antidepressants / mood stabilisers, there are things you can try to see if they bring you some relief.
    1.  Keep out of the heat in an air-conditioned room
    2.  Go outside in the evening or early morning
    3.  Keep an ice pack or cold clothe around the back of your neck
    4.  Sunglasses
    5.  Sleep with ice-cold water bottles.
    6.  Frequent cold showers
    There have been some links between summer sad and bipolar, so any signs of depression should be checked by your own Doctor.
    Author lillyrose 6/11/09

    sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

    Textos sobre depressão sazonal de verão...meu resumo de leituras

    Elaborei este resumo das leituras que tenho feito porque nem todo mundo lê inglês e a maioria dos textos e pesquisas estão nessa língua, mas mantenho as indicações dos textos originais para facilitar a pesquisa de quem quer saber mais sobre o assunto.
    Críticas, correções e outros comentários podem ser postados no final como comentário. Obrigada.
    Sônia Maria Ramires de Almeida
     
    Não fique aí deprimida. Saia de casa, é verão, o sol brilha!

    Socorro!!!!!!!!

    Embora a maioria das pessoas pense em tristeza ou na dor de alguma perda diante da palavra depressão, para os médicos, psiquiatras e psicólogos, e mesmo para os meios de comunicação não se encontrou melhor termo para denominar essa doença. Isso causa bastante confusão para o paciente, seus amigos e familiares. E a coisa fica ainda mais complicada quando a gente, tentando entender, se depara com várias descrições e diagnósticos desse tipo de distúrbio.

    Felizmente para os pacientes, vai ficando cada vez mais conhecido o fato de que depressão é uma doença clínica, definida e descrita como transtorno de humor ou transtorno afetivo . Cabe ao médico avaliar a existência de outras doenças que possam provocar sintomas semelhantes aos da depressão para chegar a um diagnóstico mais seguro. Até o momento não existem, ou pelo menos não há consenso sobre, exames de laboratório ou físicos que possam indicar o distúrbio. A avaliação é principalmente clínica.


    Neste texto, o objetivo é fazer um estudo de uma forma específica de depressão, a chamada depressão sazonal ou distúrbio afetivo sazonal (DAS). De fato a terminologia mais encontrada atualmente é em inglês: Seasonal Affective Disorder (SAD), porque o maior número de publicações e pesquisas dessa área foi feito nos Estados Unidos. Summer SAD, summer depression e winter blues são denominações correntes para os distúrbios afetivos sazonais.
    Como SAD é uma sigla que coincide com a palavra sad (tristeza) pode-se encontrar alguma tradução equivocada. O distúrbio pode ocorrer nos meses de outono/inverno ou na primavera/verão.

    Explico rapidamente meu interesse no tema: há anos sou acompanhada pelo mesmo psiquiatra, com episódios recorrentes de depressão. Ao tentar encontrar uma conexão entre ela e a enxaqueca , a fibromialgia e o hipotireoidismo surgiu uma constante curiosa: tudo parecia piorar no verão. Letargia, dores no corpo, dificuldade de concentração, cansaço permanente, enxaqueca, transpiração excessiva, ataques de fome insaciável que culminavam numa crise de depressão praticamente incapacitante. Em contraste com essa intolerância ao verão, era notável a energia e a alegria de viver que eu experimentava durante o inverno em cidades mais ao sul tais como Buenos Aires e Montevidéu.

    Ao ter a liberdade de discutir essas sensações com meu psiquiatra fui percebendo que nessa depressão havia um componente físico importante, que não me faltava o desejo de viver e fazer as coisas que me davam prazer: eu não fazia essas coisas porque meu corpo não obedecia aos apelos de minha vontade, era como uma marionete cujos fios estivessem soltos...Ao contrário, sob baixas temperaturas, uma outra pessoa despertava, feliz da vida, pronta para estudar, ouvir música, fazer longos passeios pelos parques...

    Mais segura de que isso não era "loucura" ou excentricidade comecei a pesquisar e buscar informações sobre ondas de calor, clima e saúde, etc. Por sorte tenho formação em Ciências Sociais e pude evitar o naufrágio ao navegar na Internet, selecionando textos pertinentes de especialistas e pesquisadores.

    Uma das primeiras publicações onde encontrei o que buscava foi um livreto chamado "Depressão Comprometa-se com seu tratamento" (1) onde havia uma lista dos sintomas e algumas denominações usadas para caracterizar os sintomas depressivos entre as quais:
    "Depressão Sazonal que pode se apresentar com qualquer tipo de sintoma, mas que é marcada pelo aparecimento numa época específica do ano, outono-inverno (sazonal de inverno), primavera-
    verão (sazonal de verão). "

    Tendo um nome e uma definição parti para a busca de mais informação e tive uma enorme surpresa: "Depressão sazonal pode acompanhar o sol do verão"(2) era o título de uma nota jornalística. Nessa matéria li com alívio o relato de Violet Adair, paciente afetada pela depressão sazonal de verão que adaptou sua casa e seu modo de vida para sobreviver durante esse período, limitando o número de janelas, pintando as paredes de cores frias como azul , distribuindo ventiladores e evitando ao máximo os ambientes exteriores. Outros pacientes permanecem o maior tempo possível em ambientes refrigerados, tomam repetidos banhos frios e para muitos a principal arma é farmacológica. Outra paciente citada chega a dizer que se sente atacada pelo sol, desesperada para escapar.
    O mais interessante nessa matéria foi saber que os doutores Norman E. Rosenthal e T.Wehr, que identificaram em1984 a depressão sazonal de inverno foram procurados por pacientes que diziam apresentar os mesmos sintomas descritos mas durante o verão. A partir desses fatos os pesquisadores se dedicaram a analisar esse tipo de depressão sazonal. É notável que praticamente todos os que enfocam a depressão sazonal de verão levem em conta os estudos de Rosenthal e Wehr.

    Outro texto "Dog Days of Summer" (Dias caniculares de verão) (3) cita "Jackie" , paciente do Dr. Norman Rosenthal que sofre de depressão sazonal de verão. Por esse motivo passa todo o verão tomando antidepressivos. Antes do diagnóstico e tratamento suas crises eram tão profundas que chegava a pensar em suicídio.

    Os pesquisadores enfatizam que os casos conhecidos de depressão sazonal de verão são menos numerosos que a variante de inverno e tendem a surgir em zonas de clima mais quente. As causas desses distúrbios sazonais permanecem ainda desconhecidas mas parecem apontar para a falta de luminosidade nos casos de inverno e para o calor e umidade nos casos de verão. Há também a hipótese baseada na região do hipotálamo, que controla os hormônios corporais e tem relação com os sensores de temperatura.

    Para os casos de depressão de inverno existe o tratamento com lâmpadas que substituiriam a luz solar; para os casos ocorridos no verão é recomendado o uso de antidepressivos e ambientes refrigerados ou até mesmo temporadas em lugares de clima mais frio.

    No Yahoo! Health Groups o grupo chamado "summerdepression" tem nome e descrição bem objetivos. Traduzindo livremente temos:
    "...Com a chegada do verão como é afetado seu estado de ânimo? Você fica inquieto? Você se afasta do convívio social? Não consegue ter um sono reparador? Fica esperando os efeitos calmantes do outono?
    Você não está sozinho. A variante de verão do distúrbio afetivo sazonal - DAS - pode afetar qualquer pessoa, causando profundas mudanças de humor e comportamento. Enquanto a depressão sazonal de inverno é bastante conhecida, pouco se sabe sobre a igualmente incapacitante depressão sazonal de verão.
    Este grupo é para os que sofrem da versão dita "mais rara" desse distúrbio, a depressão sazonal de verão, "os esquecidos". Qualquer pessoa que sofra desse mal, assim como as pessoas que se relacionam com seu tratamento serão bem vindas..."
    É altamente consolador para quem sofre de um mal pouco conhecido ler ou ouvir outras pessoas com problemas semelhantes. O contato, além de animicamente positivo faz com que sejam conhecidos tratamentos, medicamentos e pesquisas sobre a enfermidade.
    Selecionei algumas frases dos participantes do grupo citado para mostrar o alívio que sentiram ao saber que não são os únicos no mundo: "As pessoas pensam que estou louca..." "Deixo o ar condicionado ligado o verão todo..." "Eu não sabia que outras pessoas sentiam a mesma coisa..." "No verão me sinto mal o tempo todo..." "O diagnóstico é obscuro, poucos médicos conhecem e pouca gente ouviu falar..." "Feliz por saber que não sou a única pessoa..." "Chego à beira do suicídio..." "Eu me sinto voltar à vida com a aproximação do outono..." ...Eu amo o inverno, dá mais energia e a cada ano eu temo o verão..." "Estou despertando, amo o inverno..." "Boas novas para todos: o outono está chegando, o horrível verão acabou..." "Moral da história: vamos todos para a Islândia..."

    Definindo o distúrbio

    Uma descrição do distúrbio afetivo sazonal (DAS) ou seasonal affective disorder (SAD) foi publicada em janeiro de 1984(4).
    Nesse artigo os autores citam as conclusões de outros investigadores que apontavam para uma marcada associação entre as estações do ano e a incidência de depressão, mania, suicídios e tentativas de suicídio mas enfatizam que pouco se havia publicado a respeito da repetição de episódios ano após ano, ou seja a identificação da sazonalidade como componente importante a ser avaliado.
    O estudo descreve 29 pacientes que sofriam depressões no outono e no inverno e que melhoravam na primavera e verão. Relata ainda as primeiras tentativas de modificar a depressão alterando as condições de luz do ambiente.
    Como os primeiros estudos de depressão sazonal foram feitos com pacientes que sofriam o distúrbio no inverno, para alguns autores ficou marcada a falsa impressão de que esse mal dizia respeito somente ao hemisfério norte, onde o inverno é mais rigoroso e que o verão produzia efeitos benéficos sobre os pacientes deprimidos.
    Felizmente a equipe que identificou o distúrbio afetivo sazonal não se deteve nos primeiros achados e aos poucos surgiram pacientes que se identificavam com o diagnóstico mas enfatizavam que sua depressão surgia nos meses de primavera ou verão, melhorando no inverno.

    Num relatório de dezembro de 1987, os autores Wehr, Sack e Rosenthal descrevem doze pacientes que regularmente ficam deprimidos no verão(5). O padrão encontrado é oposto ao anteriormente descrito em que os pacientes ficam deprimidos no inverno e reagem bem ao tratamento com luz. Aparece aqui a suposição de que a temperatura pode ter influência sobre a depressão de verão. Psiquiatras, trabalhando com questionários aplicados a pacientes, coletaram informações sobre sintomas, histórico familiar e de tratamentos médicos.
    Entre os sintomas mais comuns encontramos: perda de energia, retraimento social, falta de vontade, baixa auto-estima, diminuição da comunicação, perda de interesse, excesso de sono, tristeza, desamparo, sentimento de culpa, idéias suicidas e diminuição da libido. Alguns pacientes disseram que seu estado clínico parecia ser influenciado por fatores do ambiente como temperatura, umidade, latitude e luz. Alguns também disseram que os sintomas pareciam diminuir ou aumentar conforme a região em que estivessem.
    A ocorrência regular da depressão no fim da primavera e durante o verão entre os pacientes estudados, coincide com a incidência epidemiológica de depressão e suicídio verificada em outras pesquisas.

    A possível influência da temperatura ambiente sobre o estado clínico dos pacientes surge como uma hipótese a ser testada em estudos controlados levando em consideração também outras variáveis ambientais e psicológicas. Uma vez estabelecida essa possibilidade pode-se tomar medidas preventivas tais como manipulação de temperatura, iluminação especial ao lado de estudos mais aprofundados para aplicar ao tratamento dos distúrbios afetivos sazonais.Não é de hoje...

    A influência das alterações climáticas e sazonais sobre o comportamento e a fisiologia animal e humana é conhecida desde a Antiguidade. Ao lado de idéias místicas e tradições folclóricas compartilhadas por vários povos, encontramos na História da Medicina diversos estudos e tentativas de explicação para essa influência. Com a evolução da ciência de maneira geral, a possibilidade de medições meteorológicas, a realização de pesquisas controladas e a convergência de vários ramos do conhecimento abrem-se novas perspectivas para investigação e busca de solução de problemas nessa área.

    Para nossos objetivos estivemos buscando os estudos mais atuais que fazem uso de modernas técnicas de pesquisa, levantando hipóteses, tentando estabelecer critérios que possam resultar em melhor conhecimento dos distúrbios e um tratamento mais eficaz.Ainda há muito a descobrir
    M. Said, da Universidade de Liverpool, Reino Unido apresenta um bom resumo do que até o presente se estudou e descobriu a respeito dos distúrbios afetivos sazonais(6).
    Discute os critérios usados pelo Dr. Norman Rosenthal e equipe em 1984 e informa que o termo SAD e seu diagnóstico faz parte do Manual Estatístico e Diagnóstico de Distúrbios Mentais da Associação Psiquiátrica Americana. Há critérios bem especificados para estabelecer o diagnóstico e a sazonalidade do distúrbio.

    No que diz respeito às causas, há várias hipóteses a respeito da susceptibilidade de alguns pacientes a mudanças climáticas e ambientais entre as quais: a menor duração do dia durante o inverno, alterações na produção de melatonina, alteração dos ritmos circadianos, hipótese sobre o papel dos hormônios e dos neuro-transmissores tais como dopamina e serotonina, igualmente se estuda o eixo hipotálamo-pituitária-adrenérgico. O conhecimento acumulado pode levar a tratamentos mais eficientes e bem estar aos acometidos por esse tipo de distúrbio.

    Embora a bibliografia sobre o tema seja na maioria dos casos referida a pacientes com problemas durante o inverno do hemisfério norte, na Europa e Estados Unidos, há trabalhos publicados referentes a outras regiões e latitudes.

    Uma equipe, trabalhando com dados coletados entre trabalhadores de Nagoya, Japão, chegou à conclusão de que alterações sazonais no comportamento e humor também ocorrem no Japão mas seu perfil é diferente do encontrado nos Estados Unidos e Europa(7). O número de pessoas que afirmaram sentir-se pior no verão ultrapassou os que relataram sentir-se pior no inverno.

    Outro grupo procurou avaliar a freqüência das variações sazonais sobre o comportamento e humor de estudantes de medicina em Jining, China(8). Seus dados mostraram que os problemas vinculados ao verão eram mais comuns que os relacionados ao inverno revelando um contraste com a maioria dos estudos ocidentais e maior coerência com outros estudos publicados, feitos na Ásia. (n
    O mesmo grupo, colhendo dados entre outros estudantes da mesma cidade chegou a resultados semelhantes: há predominância de problemas durante o verão em comparação com os problemas durante o inverno (9).
     

    O mais importante para o paciente que apresenta este tipo de depressão é saber que não está inventando coisas ou fingindo sintomas. Não se trata de gostar ou não de uma determinada estação do ano. Trata-se de uma reação do organismo a determinadas condições meteorológicas e ambientais.

     Na Europa é comum encontrar nos meios de comunicação os alertas meteorológicos, a descrição dos cuidados que devem ser tomados durante as chamadas ondas de calor, as recomendações para manter o conforto térmico nos ambientes de trabalho, etc.


    No Brasil essa questão parece ser minimizada uma vez que se cristalizou uma ideologia do clima tropical como sinônimo de alegria, descontração, sol e praia. Somente quando algumas enfermidades surgem mais ameaçadoras é que se decide fazer campanhas contra os ratos, mosquitos e outros possíveis agentes transmissores que proliferam no calor.
    Pensando nos rigores do calor e umidade em certas áreas do Brasil eu me pergunto: quantas pessoas vítimas de crises às vezes incapacitantes sofrem por serem julgadas preguiçosas e indolentes, repetindo a velha história do Jeca Tatu, quando na verdade estariam sofrendo distúrbios sazonais? Como as doenças desse tipo não são detectadas por exames de laboratório e necessitam observação clínica e acompanhamento ao longo do tempo fica parecendo uma preocupação supérflua diante de males mais prementes.

    Penso ser uma questão de saúde pública o conhecimento da interação entre clima, meio ambiente e o bem estar físico e psíquico dos cidadãos. Construções planejadas para o tipo de clima em que serão implantadas, controle da poluição ambiental, adequação das atividades, planejamento urbanístico não devem ser vistos como Utopias mas sim como condições necessárias para o pleno desenvolvimento dos cidadãos.
     
     
     
    Questionário para saber se há diferenças observadas com a mudança de estação:
    Traduzido e adaptado de questionário criado por N.E.Rosenthal e outros (domínio público)
    The Seasonal Health Questionnaire
    Fato observado Tipo de alteração e número de pontos atribuídos:
    ..............................................................................................................................................................................................
    Nenhuma(0) Leve (1) Moderada (2) Marcante (3) Muito Marcante (4)
    ..............................................................................................................................................................................................
    Duração do sono
    .............................................................................................................................................................................................
    Atividade social
    .............................................................................................................................................................................................
    Bem estar
    .............................................................................................................................................................................................
    Peso
    ............................................................................................................................................................................................
    Apetite
    ............................................................................................................................................................................................
    Nível de energia
    ............................................................................................................................................................................................
    De 4 a 7 pontos - sem significação.
    De 8 a 11 pontos - Distúrbio afetivo sazonal (sub-síndrome)
    Mais de 11 pontos - Distúrbio afetivo sazonal
    Por ser um teste auto-aplicado seu significado deve ser apresentado ao médico para que ele possa
    avaliar e fazer um diagnóstico completo
    Para saber mais:
    http://www.normanrosenthal.com/

    Notas
    (infelizmente alguns textos encontrados na internet não estão mais disponíveis)
    1 - Depressão - Comprometa-se com seu tratamento
    A.Miranda-Schippa e I. Reis de Oliveira
    Laboratórios Wyeth-Whitehall Ltda
    2 - Seasonal Depression can accompany Summer sun
    Sara Ivry
    NY Times, August 13, 2002
    3 - Dog Days of Summer
    Claudine Chamberlain
    www.depressionhomepage.com/dogdays.html
    4 - Seasonal Affective Disorder
    N.E.Rosenthal et alii
    Arch.Gen.Psychiatry - vol.41, jan. 1984
    5 - Seasonal Affective Disorder With Summer Depression and Winter Hypomania
    Thomas A. Wehr et alii
    American Journal of Psychiatry 144:12, December 1987
    6 - Seasonal Affective Disorders
    Said M.
    University of Liverpool UK
    www.priory.com/psych/SAD.htm
    7 - The prevalence of seasonal difficulties among Japanese civil servantes
    Ozaki N. et alii
    American Journal of Psychiatry 152:1225-1227, 1995
    8 - Seasonal variations in mood and behavior among Chinese medical students
    American Journal of Psychiatry 157(1):133-135, January 2000
    9 - "summer and Winter patterns of seasonality in Chinese college students: a replication
    Compr. Psychiatry 41(1):57-62 Jan-Feb 2000
    De 8 a 11 pontos - Distúrbio afetivo sazonal (sub síndrome)
    Mais de 11 pontos - Distúrbio afetivo sazonal
    Sendo um teste auto aplicado seu significado deve ser apresentado ao médico para que ele possa avaliar e fazer um diagnóstico completo.Para saber mais:
    www.normanrosenthal.com